Neste domingo, 25, às 20 horas, as cortinas do Teatro Municipal de São João del-Rei se abrirão para exibir o espetáculo “Fantasmas da Mente”. A peça, dirigida por Luciana Munizz e Bruna Capanema, da Cia. Beira Cena, é uma adaptação da obra “A mulher sem Pecados”, de Nelson Rodrigues. O ingresso é 1 kg de alimento não perecível, que será remetido a entidades de caridade de São João del – Rei.

“Fantasmas da Mente” é fruto de uma disciplina do curso de Teatro da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). O elenco é composto por Bruna Capanema, Jheycy Cynnelly, Kíssia Helen, Luciana Munizz, Samuel Leal, Sanderson Leal e Taís Caroline. A organização da peça conta com dois técnicos, que também cursam Teatro e fazem parte da Cia Beira Cena: Webert Souza (sonoplastia) e Reginaldo Bastos (iluminação).

Levar a peça para outros locais foi uma iniciativa da Cia Beira Cena. “A gente apresentou no Fetuba [Festival de Artes Cênicas de Ubá], no Face [Festival de Artes Cênicas de Conselheiro Lafaiete] e em Coronel Xavier Chaves, em um evento cultural da cidade, em novembro do ano passado”, diz Luciana Munizz. Segundo ela, “a peça é uma forma de divulgar o trabalho e trazer as pessoas de uma forma acessível para o teatro”.

“A gente se esforçou bastante para montar o espetáculo, e tivemos um resultado positivo. Então, resolvemos trazer a apresentação, que retrata temas recorrentes na sociedade, para fora do ambiente universitário”, opina Bruna Capanema.

A trama é composta por sete personagens, que possuem alguma relação com o protagonista, Olegário (Samuel Leal). “Olegário é amargurado e neurótico, vê fantasmas e escuta vozes. Além disso, está inválido numa cadeira de rodas. Isso afeta a vida do casal, pois ele passa a vigiar a esposa de diversas formas”, declara Samuel.

“Eu faço a personagem Lídia, que é a atual esposa do Olegário. Aparentemente, ela é fiel ao marido, mas ele não acredita em sua fidelidade e, por isso, fica atormentando a esposa, até que, no final… temos uma surpresa”, revela Jheycy Cynnelly.

De acordo com Luciana Munizz, “essa é uma peça psicológica do início ao fim, que chama bastante atenção, pois remete á alguns casos da sociedade e quem assistir vai sair do teatro comovido com a história e seu final”.

VAN/ Marina Ratton
Foto: Marcius Barcelos

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