Um leque de exposições científicas e culturais, palestras e encenações é o que pode esperar os participantes do 1° SIAUS.

 

Carregando consigo a temática sustentabilidade, a Universidade Federal de São João del-Rei sedia entre os dias 25 e 27 de outubro o I Simpósio Internacional em Artes Urbanidades e Sustentabilidade (SIAUS). Afim de qualificar e ampliar a consciência dos participantes sobre as diversas mudanças e transformações na natureza, o PIPAUS (Pós-Graduação Interdisciplinar em Artes, Urbanidades e Sustentabilidade) traz o evento a São João del-Rei com grandes expectativas. As atividades se dispuseram entre o Campus Santo Antônio e o Centro cultural da UFSJ, responsável pela parte artística do simpósio.

 

O PIPAUS tem como objetivo gerenciar estudos de forma interdepartamental conforme a demanda e princípios do projeto. O organizador e professor da UFSJ, Paulo Henrique Caetano explica a motivação da temática do projeto “Artes, Urbanidades e Sustentabilidade”. “Urbanidades tem a ver com as relações possíveis entre as pessoas, o que nos leva ao conceito econômico, social e cultural de sustentabilidade”. O professor ainda acrescenta que, “as artes são essa linguagem humana que consegue olhar para o futuro”, conclui.

 

Seguindo esta linha, o SIAUS também compartilha desta ideia. O simpósio contará com projetos e estudos de alunos e professores de diversos cursos. Esse estilo de pós graduação não é muito comum no país, sendo fruto de um projeto do corpo de professores da Universidade Federal de São João del-rei. Estes estão otimistas com relação ao futuro que o evento pode proporcionar ao programa, que foi criado no ano de 2016. “Apesar da obrigação de todo programa de pós graduação de realizar um congresso, nós estamos tomando como uma oportunidade ímpar”, destaca Paulo. O organizador conta que datas como essa fortalecem e ajudam a difundir as ideias e o próprio programa, para outras regiões, estados e até países.

O evento contará com palestrantes nacionais e internacionais, que, de alguma forma, estão inseridos no contexto . O alemão Sacha Kagan, que desenvolve a um tempo o conceito de sustentabilidade para o lado da arte, é um dos nomes do simpósio. O livro escrito pelo estudioso é uma das grandes inspirações para a fundação deste projeto na região. Outro convidado é o Jônatas Manzolli, voltado para artes e urbanidades, trabalha com um viés que envolve música e computação gráfica. No campo das energias, Luís Bevilacqua entra como uma autoridade no quesito da energia nuclear, principalmente no Brasil.

 

O evento foi criado como uma tentativa de atrair pensadores a partir da perspectiva de seis grupos de trabalho. Design e políticas públicas são algumas das temáticas trabalhadas. A ideia é criar uma linguagem mais comum, da qual todas as ciências possam compartilhar.     Além da exposição de projetos científicos, o evento abrirá espaço para exposições de trabalhos culturais. São mais de 150 trabalhos inscritos. “Teremos práticas e vivências artísticas e culturais porque não podíamos deixar de contemplar esse aspecto da produção muitas vezes desvalorizado no meio científico”, ressalta o organizador.
Acesse a programação detalhada aqui.

TEXTO/VAN: Bárbara Morais e Victória Souza

FOTO/VAN: Divulgação

 

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