Ano de 2018 é marcado por dificuldades na educação, mas que não o impossibilitou de mostrar avanços significativos na área

Após a recente divulgação de sérios problemas na rede pública de ensino, como a infestação de gambás na escola Polivalente, a equipe VAN entrou em contato com alguns órgãos responsáveis pela educação na região, para saber um pouco mais sobre a verdadeira situação das escolas  na rede estadual e municipal em 2018.

O Engenheiro da Rede Física da Superintendência Regional de Ensino, Francisco de Paula, responsável por 40 escolas estaduais em 19 municípios da região confirmou a dificuldade que foi enfrentada neste ano. ” Esse ano, é sabido de todos da má situação financeira do estado, então a gente não teve praticamente alteração nenhuma, executamos alguns termos de compromisso de anos anteriores que já estavam em andamento, más novidade em termos de entradas de recursos é zero”.

Ele ainda expôs o repasse quase nulo do governo para investimentos no setor de obras e a expectativa para que isso melhore nos próximos anos. ” Esperamos que o repasse de verbas possa melhorar nesse próximo mandato porque a gente tem inúmeros processos de obra em andamento que estão todos parados pela falta de dinheiro”, finalizou Francisco.

Já a Diretora Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Virgínia Maria da Silva, que junto com sua equipe é responsável por todo o departamento pedagógico da rede municipal de educação tem uma visão diferente e mais positiva a respeito da educação na sua área de atuação. Segunda ela o ano foi muito desafiador e de muitos avanços. ” Em 2018 a gente avançou muito, em capacitação de professores e em avanço de projetos, no ponto de vista pedagógico, e no ponto de vista administrativo também, pois houve várias adesões de verbas, mas também estamos tendo muita dificuldade para dar continuidade nas obras em uma escola e nas creches, que por envolver trâmites com o governo federal, firma que faliu, infelizmente a gente correu, mas ainda não conseguimos inaugurá – las.”

Ela também enfatizou a realização de parcerias que foram feitas com a UFSJ, IPTAN, a reorganização do transporte escolar, com a existência da lei de zoneamento que os possibilitaram trazer alunos que não tem o ensino médio perto de sua casa, para o estudante poder passar menos tempo em um ônibus, e mais tempo na escola mais próxima da sua casa, tudo isso bancado pela prefeitura. Também foi feito o cadastramento da educação infantil e fundamental para que todos possam ser atendidos da melhor forma possível. Tudo isso, realizado em parceria com a Superintendência Regional de Ensino.

A diretora ainda apresentou futuros projetos que serão implantados como o “um terço da jornada”, que é lei, e já deveria ter sido realizado antes, no qual diz respeito a jornada de trabalho do professor e piso salarial . E com a iminente chegada de um novo ano ela demonstrou todo o seu otimismo para 2019, mesmo com a incerteza do próximo governo na parte da educação. ” O que a gente pensa é que é só a nova administração manter o que já foi acordado e repassar as verbas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), porque o município sem esse dinheiro não aguenta bancar certas coisas, então se os governo estadual e federal  cumprirem com o que é de lei, o que vier a mais é lucro pra gente”, concluiu Virginia.

Texto/VAN: Emerson Alves

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