Alunos do jornalismo serão avaliados no Enade
Estudantes de Comunicação Social – Jornalismo da UFSJ vão participar neste ano do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). A avaliação está marcada para o dia 22 de novembro, e tem como objetivo analisar a qualidade dos cursos de graduação oferecidos pelo Ministério da Educação – MEC. Devem fazer o exame os alunos que ingressaram em 2015 e os que estão concluindo o curso. A participação é obrigatória para obter o diploma.
A inscrição no Enade é feita pelas instituições de ensino. O Inep disponibilizará até 15 de junho as instruções e os instrumentos necessários para a inscrição eletrônica dos estudantes habilitados. Para fazer a avaliação será necessário preencher um questionário que será disponibilizado no site do Inep entre os dias 6 de julho e 7 de agosto. Se o formulário não for preenchido, o estudante ficará com a situação irregular para fazer a prova. Os que por algum motivo não fizerem a avaliação deverão justificar sua ausência junto à coordenação. Estão dispensados do Enade alunos que colarem grau até 31 de agosto e estudantes que estiverem em programas de intercâmbio no exterior na data da prova.
Na última avaliação do Enade em 2012, o curso de jornalismo da UFSJ ficou entre os três melhores do país, com nota 5. Neste ano, os alunos têm a missão de manter o bom resultado. A aluna Rafaela Ramos, do 7º período, diz que sua turma é engajada nas atividades relativas ao curso e sempre se esforça para obter boas notas. “Acho que minha turma pode surpreender no exame. Não sei se estou 100% preparada para o exame, mas sei que darei o meu melhor para alcançarmos uma boa nota.”, completa.
A ex coordenadora do curso de jornalismo, professora Vanessa Maia, também está confiante na preparação de seus alunos e acredita que eles manterão o alto índice. Segundo ela, o bom resultado está ligado ao esforço dos alunos, seguido pela dedicação dos professores.
Questionada sobre a sua formação acadêmica, Thaís Lacaz, do 5º período, aponta que quatro horários seguidos com o mesmo professor, torna cansativa a jornada dos estudantes. Como solução, ela propõe que se invista em aulas dinâmicas, com diálogo, interação dos alunos e mistura entre teoria e prática. Para André Frigo, aluno do 7º período, o problema afeta também o rendimento do professor, e a contratação de mais professores poderia ser um meio para resolver a questão.
Segundo a coordenadora pro tempore, Filomena Bonfim, os horários são organizados desta forma tendo em vista os problemas administrativos dos professores e questões pessoais. Filomena diz achar justo que o centro acadêmico do curso lute para que os alunos não tenham tantos horários seguidos com o mesmo professor.
A falta de oferta de algumas disciplinas também é uma bandeira levantada pelos graduandos. O pouco contato com a escrita e a ausência de disciplinas como Língua Portuguesa e Redação são carências do curso. ¨O conhecimento do português é fundamental para o jornalista escrever bem, e isso com certeza vai refletir no Enade¨, comenta Thaís. Sobre isso, Filomena aponta mais uma vez para a mobilização dos alunos por meio do CA e destaca as oficinas oferecidas pela VAN como medida paliativa.
Através do Enade é possível diagnosticar a estrutura dos curso e acompanhar o processo formativo. Com isso, cada curso poderá fazer uma leitura interna desses resultados e contribuir para a melhoria na formação de novos e bons profissionais.