Na última sexta-feira, 25, foi realizado o 41º Encontro Intermunicipal de Conselheiros Tutelares, na cidade de São Tiago. O evento é realizado mensalmente em várias regiões do Brasil, com o objetivo de promover discussões e propostas que tenham como foco a garantia dos Direitos das Crianças e Adolescentes, além de buscar meios para fortalecer suas ações e identificar questões sociais, visando alternativas para resolvê-las e buscando um melhor  atendimento por parte dos Conselhos Tutelares.

O encontro deste mês foi promovido pela Prefeitura Municipal, em parceira com o CMDCA – Conselho Municipal de Direitos da Criança e Adolescente e Conselho Tutelar da cidade. Além de autoridades locais, houve a presença de alunos líderes de turmas da Escola Estadual “Afonso Pena Júnior” e de outras entidades locais, a fim de observarem os trabalhos do conselho e se inteirarem das ações no município.

 O evento recebeu conselheiros tutelares das cidades que fazem parte da Comarca de São João del-Rei/MG. O intercâmbio entre as cidades com seus respectivos conselhos é uma maneira de haver uma troca de experiências e formação através de palestras, capacitação, partilha e estudos, com o objetivo de colaborarem entre si.

 Segundo o presidente do Conselho Tutelar de São Tiago Werekson Pablo, “o encontro intermunicipal dos Conselheiros Tutelares tem a função de reunir conselheiros, com o objetivo de trocar experiências através de estudo de vários temas da atualidade. Neste encontro, foi discutido o filme ‘Cristiane F., 13 anos drogada e prostituída’, sendo este o ‘retrato da juventude moderna’. Foi discutido também o tema Bolsa Família”, conclui Werekson.

A conselheira tutelar Maria Helena Vieira Santos registra também a relevância do CMDCA de São Tiago junto ao conselho. “O CMDCA é um parceiro do Conselho Tutelar, sem ele não existiria o conselho. A relação entre ambos é criar políticas públicas, sempre em favor das crianças e dos adolescentes”, afirma. “A relação do Conselho Tutelar com a Vara da Infância e Juventude é aplicar medidas de proteção e medidas sócio-educativas aos menores infratores. Uma vez que não cabe mais ao conselho tutelar aplicar medidas aos violadores dos direitos da criança e do adolescente, estes casos são encaminhados ao juizado para as devidas providências”, conclui Maria Helena. 

VAN/Marcus Santiago
Foto: Marcus Santiago

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