De forma surpreendente, o Brasil também ficou em 4º lugar em um torneio realizado pelo Athletic, no sábado (12), no estádio Joaquim Portugal. O evento contou com a participação de crianças de até 12 anos de idade. Mas, diferente dos profissionais, as crianças não passaram por um vexame como “Minerazo”. Muito pelo contrário, foram partidas de alto nível e competitividade. A competição fez um paralelo com as tradicionais seleções do mundial, e o título foi decidido nos pênaltis, entre França e Argentina, melhor para nosso algoz de 98, que venceu por 4 a 2.

A mini Copa do Mundo teve seu desfecho no sábado, e independente do resultado, o intuito do torneio foi de preencher uma lacuna no semestre devido ao mundial. Tiago Augusto, treinador da base do Athletic, explicou sobre a ideia do evento.

“O objetivo foi aproveitar as férias escolares e tirá-los de dentro de casa e da rua, para trazê-los para dentro do campo em uma atividade diferente, aproveitando o clima de Copa de Mundo, para que eles possam interagir com as seleções”.

Alemanha mostrou um novo patamar em termos de organização, e o atual presidente do Athletic, Claudio Gonçalves, demonstrou sua admiração pelos  europeus. “A gente têm que se espelhar no que é certo, no que apresenta resultado, no que tem planejamento, coisa que eu tenho certeza que nosso clube tem, com professores que estudam, com pessoas qualificadas”.

O destaque da competição foi o jovem Anderson Gustavo da Silva, já o artilheiro foi o matador Iago Augusto, com 10 gols anotados.

Outra criança que chamou atenção foi o jovem Juan Nicodemos, que marcou 2 gols pelo Brasil, mas que, segundo ele, é torcedor da Argentina. Ele completou ainda que seu ídolo não é um jogador do mundial, e sim o lateral rubro-negro Leo Moura.

Esperança de jogadores melhores

Apesar de não ser a “Copa das Copas”, a disputa não deixou a desejar em nenhum momento. Mesmo com pouca idade, os pequenos atletas mostraram experiência de gente grande, tanto no aspecto emocional como técnico. Agora esperemos que essas crianças sejam o novo trunfo para o futebol brasileiro.

Texto: VAN/Diego Cabral e João Henrique
Foto: Divulgação/Athletic

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