Evaldo Balbino lança seu sexto livro em Resende Costa

Apesar das coias ásperas. FOTO: Divulgação
Apesar das coias ásperas. FOTO: Divulgação

 

Amor, solidão, fé, desejos, compaixão, indignação, prazer… Todos sentimentos que permeiam a vida humana de doçuras e asperezas. Todos captados por Evaldo Balbino em seu sexto e mais recente livro, Apesar das coisas ásperas, que chega a Resende Costa, no dia 2 de julho, às 20 horas, na Biblioteca Municipal Antônio Gonçalves Pinto.

As crônicas que compõem o livro mais soam como poesia, que mostram ao mundo que a vida vale a pena, “apesar das coisas ásperas”. “Simboliza o pensamento do autor, sua maneira de encarar a vida, sua compaixão e, talvez o mais importante, sua fé em Deus e na humanidade”, esclarece a prefaciadora do livro e membra da Academia de Letras da Bahia, Gerana Damulakis.

O que esperar de Apesar das coisas ásperas? Evaldo explica. “Penso que, na leitura desse livro, o leitor terá encontros com a beleza que a arte proporciona. Vai se confrontar com denúncias das asperezas da vida, mas também terá encontros amorosos com os sentimentos de compaixão que sinto pelos seres e encontros com uma fé persistente em Deus e na humanidade. Tudo isso sempre numa linguagem poética e amorosa”.

 

 

 

Caminhos literários

Nascido na zona rural de Resende Costa, em 1976, desde cedo, Evaldo Balbino se interessou pelas letras. Pode-se dizer que, em suas veias, correm poemas no lugar do sangue. “A poesia é minha grande sedutora. Desde criança, eu amava cantigas de roda, músicas que eu ouvia dos adultos. Amo a poesia, porque ela me dá a sensação, em apenas um instante, de eternidade, de completude”, conta o autor.

Foi a paixão pela palavra que o levou a cursar Letras na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tornando-se mestre em Literatura Brasileira e doutor em Literatura Comparada. Nunca deixou a UFMG, onde hoje trabalha como professor de Português e pesquisador de Literatura.

Para Evaldo, o âmbito da academia tornou-se pequeno. As palavras precisavam de liberdade. Elas começaram a se mostrar para o mundo no primeiro livro do autor, Moinhos, publicado em 2006. Desde então, recebeu diversos prêmios por seu talento; o mais recente, o terceiro lugar no Prêmio Saraiva de Literatura e Música, em 2014.

 

A cidade e o autor

Resende Costa nunca ficou para trás. Desde 2009, Evaldo assina uma coluna no Jornal das Lajes, e a cidade é tema constante de sua literatura. Além disso, a Associação dos Amigos da Cultura de Resende Costa (amiRCo), por meio de sua Coleção Lageana, publicou o primeiro livro de prosa do autor.

Com a divulgação de sua produção, Evaldo Balbino também carrega o nome e a cultura de Resende Costa e de Minas Gerais. A sua literatura é marcada por imagens poéticas e transita ainda por temas universais e reflexões acerca da própria literatura e do ofício literário”, comenta a idealizadora da Coleção Lageana e professora do Departamento de Linguagem e Tecnologia, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais  (CEFET-MG), Elaine Martins.

Ainda não há planos para o lançamento de novos livros de Evaldo pela Coleção, mas uma coisa é certa: Resende Costa sempre estará presente na escrita do autor.

 

TEXTO/VAN: Ana Resende Quadros

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