Semáforos e
redutores de velocidade, como quebra-molas e passagem elevada de
pedestres, foram colocados recentemente em São João del-Rei. O
motivo que levou o departamento de trânsito a tomar tais
providências é o fluxo intenso de veículos, que cresceu
significativamente nos últimos anos. Os locais foram escolhidos de
acordo com as estatísticas levantadas pelo corpo de bombeiros, que
indicaram os lugares de grande índice de acidentes e atropelamentos,
explica o diretor do departamento de trânsito, Lauriwaldo Ferreira
Alves, conhecido como Waldo.
Atualmente São
João del-Rei tem 40 mil veículos licenciados, até o último
levantamento feito em junho de 2011, ressalta Waldo. São
aproximadamente 24 mil automóveis, 11 mil motos e o restante é
dividido entre vans, ônibus, caminhões e outros veículos. Waldo
destaca, que esse número sobe para 60 mil, quando se trata de
veículos que circulam pela cidade, devido a frota flutuante, que vem
dos municípios vizinhos.
Para o diretor de
trânsito, a colocação dos semáforos na cidade, agradou a maioria
dos pedestres, que para ele corresponde `a maior parte da população.
“A prioridade no trânsito é o pedestre, que é o mais vulnerável.
Os veículos tem que ter mais cautela e pensar nos pedestres também.
Sair de casa com mais antecedência, para que a pressa não provoque
imprudências e acidentes, é uma boa iniciativa”, destaca Waldo.
Célia Maria
Guimarães, aposentada e residente na Av. Leite de Castro, concorda
que era necessário colocar os semáforos e redutores de velocidade,
já que ela mesma já viu muitos acidentes e atropelamentos naquela
região. Mas ela destaca, que muitos semáforos não estão
funcionando adequadamente, como o sinal para pedestres que só fica
no vermelho perto de sua casa. Além disso, reforça a necessidade de
manutenção da sinalização existente na cidade. “Tem quebra-mola
que a pintura já saiu faz tempo e se o motorista não é da cidade
acaba não enxergando, o que pode provocar algum acidente”,
acrescenta a aposentada.

Para
Diego Menezes de Souza, estudante de jornalismo da UFSJ, que vai para
o Campus CTAN todos os dias de bicicleta ou a pé, a colocação do
semáforos e redutores de velocidade foram positivos. Ele acredita
que é benéfico para impedir abusos , mas ressalta que faltou
colocar na Ponte da Bezerrão, que fica no final na Leite de Castro,
lugar muito perigoso e confuso tanto para os ciclistas e pedestres,
quanto para os veículos.

Cláudia
Simões, colunista da Gazeta, passa todos os dias pelos sinais da
Leite de Castro e do bairro Caieiras. Para ela numa cidade como São
João del-Rei, esses sinais estão atrasando muito a vida das pessoas
que utilizam veículos diariamente para trabalhar ou estudar. “Se
estivessem pessoas educadas no trânsito, não haveria necessidade
desses semáforos”, conclui a colunista. Ela acredita que como a
frota de veículos está aumentando muito, daqui algum tempo as
pessoas terão que sair a pé e deixar os carros em casa, fazendo uso
deles só em necessidade e situações especiais.
O administrador
de empresas Wagner M., também concorda que os semáforos e os
quebra-molas são necessários em vários pontos da cidade e
principalmente na Av. Leite de Castro aonde mora. Porém, ele
acredita que da maneira que foi feita, não está atendendo
satisfatoriamente a população, causando muitos atrasos e
engarrafamentos. Para ele, muitos semáforos precisam ser ajustados,
como o colocado no cruzamento que dá acesso ao bairro Caeiras.
Waldo concorda
que alguns semáforos colocados ainda precisam ser ajustados, como o
que fica em frente à padaria Florença na Leite de Castro, em que
será necessário adequar o tempo de mudança ao fluxo do trânsito
local. Ele declara também que possivelmente a partir do dia 15 de
outubro, o departamento de trânsito fará uma re-sinalização de
toda a cidade.
Os semáforos
foram colocados na Av. Leite de Castro, Avenida Tiradentes, Oito de
Dezembro, Rua São José no Tejuco e no bairro Jardim Central. Waldo
destaca que todos os semáforos foram colocados com tempo suficiente
para a passagem de pedestres, seguindo as últimas orientações de
trânsito.
Texto e Fotos: Marcilene Meneghin
Hallak
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