Milhares de jovens saem de seus países para fazer intercâmbio, tendo como alguns dos principais objetivos a troca de experiências e culturas, bem como o aprimoramento do idioma falado nos países aos quais se destinam. Nos últimos tempos, diversas são as oportunidades de se fazer um intercâmbio.

 Agências de viagem promovem pacotes diferenciados, com base no interesse do cliente, seja o de estudar, trabalhar ou simplesmente visitar o país. Além disso, existem os programas oferecidos por várias universidades, como o Ciência Sem Fronteiras, que dá oportunidade aos estudantes de complementarem sua formação, fazendo parte da graduação em uma universidade do exterior. Com isso, o programa visa investir nos estudantes, para que se tornem mais bem qualificados e, futuramente, trabalhem no Brasil. 

Segundo a estudante de Arquitetura da UFSJ Sávia Porto, “as oportunidades para intercâmbio são bem grandes e praticamente qualquer pessoa pode tentar”. Para ela, o maior problema em se fazer um intercâmbio convencional é o custo alto. No entanto, a estudante conseguiu a bolsa do Ciência Sem Fronteiras, que cobre muitos dos gastos em um intercâmbio. Em setembro deste ano, ela irá para Glasgow, na Escócia. 

A escolha do país é um passo igualmente importante para os interessados em fazer intercâmbio, segundo a futura arquiteta Sávia. “Acabei optando pelo Reino Unido, devido ao idioma (inglês) e pela facilidade de acesso a vários outros países. Sem contar nas universidades de grande renome lá, principalmente na minha área”, diz a estudante. 

O empresário Saulo Aires diz que optou ir para Inglaterra por ter amigos que moram lá. Dessa forma, o custo da viagem foi menor, por não ter que arcar com as altas despesas de moradia. Apesar disso, o empresário teve algumas dificuldades em sua estadia na Inglaterra, como para se adaptar ao transporte interno (metrô) britânico, com o qual ficava confuso inicialmente.

O inglês Roy Done, que veio trabalhar como voluntário no Brasil, na cidade de João Monlevade – e visitou as cidades de Belo Horizonte e Rio de Janeiro -, a amizade e a receptividade das pessoas foram características que o impressionaram muito. “Muitas pessoas paravam o que estavam fazendo para me ajudar. Eu nunca experimentei esse tipo de atenção em nenhum outro país antes”, conta o intercambista.
Atualmente, há um incentivo cada vez maior ao intercâmbio. Mesmo com os obstáculos, os intercambistas relatam ser uma experiência valiosa, tanto culturalmente quanto profissionalmente.

VAN / Júlia Maciel
Foto: Arquivo pessoal de Robert Schwank

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.