Crianças das escolas de SJDR apreciaram histórias no teatro do Conservatório Estadual de Música

Crianças de várias escolas são-joanenses contemplando as histórias
Crianças de várias escolas são-joanenses contemplando as histórias Foto: TV UFSJ

A Biblioteca Municipal de São João del Rei, juntamente com o Conservatório Estadual de Música Padre José Maria Xavier, integrando a semana da criança realizou de 06 a 09 de outubro a Contação de Histórias no teatro do conservatório, por meio do programa que envolve escolas públicas e privadas da cidade.

O projeto surgiu em 2013 pela Biblioteca Municipal e atingiu milhares de crianças desde sua criação. Segundo Artur Moreira, diretor da Biblioteca Municipal, “o projeto visa a formação de novos leitores e incentivar o uso do espaço público, ou seja, a utilização da Biblioteca, difundindo a arte de contar histórias”.

Neste ano, as escolas envolvidas foram as Escolas Municipais Kleber Filgueiras, Pingo de Gente, Giarola, Bárbara Heliodora, Elpídio Ramalho, Maria Teresa, Marília de Dirceu, a Estadual Iago Pimentel, o Centro de Educação Psicomotora, o Colégio Nossa Senhora das Dores, o Centro Pedagógico Catavento, e Centro Educacional Frei Seráfico. As apresentações ocorreram as nove da manhã e as duas da tarde.

I.M.S.S de 10 anos, aluna do 4° ano da escola Iago Pimentel, comentou que gostou muito do projeto, do vídeo introdutório que foi apresentado e dos vários instrumentos musicais. Ela disse também que adorou estar em um teatro para ouvir as histórias e que é sempre bom passear com os colegas de classe. A professora da turma, Daiane Ferreira, concorda que a iniciativa instiga a imaginação das crianças e ajuda na formação intelectual delas, e que a abordagem das contadoras desperta o interesse dos pequenos pela arte.  

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Ana Paula Ferreira contando histórias no palco do Conservatório Foto: TV UFSJ

Uma das organizadoras do evento, Ana Paula Ferreira, disse que a aceitação das crianças tem sido muito satisfatória:

“As histórias têm uma riqueza de elementos que envolvem a cognitividade, a imaginação, raciocínio, cultural, os sentimentos, etc. Percebemos isso neste espetáculo mesmo, com a interatividade dos meninos durante a contação. E são histórias que eles já ouviram outras vezes e mesmo assim, a reação é muito positiva. É claro que neste caso teve o brilho da música e isso fez a diferença, deu um acabamento especial ao poder da palavra que é peculiar a narração”. Ana Paula ainda conta que recebeu ajuda de outros colegas (inclusive em palco) para a realização e sucesso da proposta, e acrescenta: “Estar fazendo este trabalho como contadora de Histórias é gratificante! Seja ele no palco ou numa biblioteca, num pátio de escola, num jardim, na praça, o melhor retorno é o sorriso das crianças, as reações que indicam o quanto viajaram na fantasia neste momento”.

TEXTO/VAN: CÍCERA ROSA

FOTOS: REPRODUÇÃO/ TV UFSJ

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