Nesta terça-feira, 20, a presidenta Dilma Rousseff esteve em São João del Rei para lançar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas mineiras. Durante o evento, protestos marcaram a passagem da presidente pelo Campo das Vertentes. Grupos de manifestantes pediam por melhorias nas áreas da saúde, educação e reivindicavam contra os mensaleiros e o fechamento das APAE’s em todo país. 

Sérgio Augusto, integrante do Movimento Sindical, protestava contra o Governo da presidente Dilma e o Partido dos Trabalhadores. Segundo ele “tem oito anos que os funcionários federais estão sem reajuste. A saúde está uma vergonha. O governo federal empresta dinheiro para a África e esquece o Vale do Jequitinhonha e o nordeste”, alega o militante, que continua: “A população perdeu a vontade de protestar porque já acostumou com a roubalheira, está acomodada. O povo acaba perdendo as esperanças, mas é por isso que estamos nas ruas para protestar”, finalizou. 

O estudante Paulo Carvalho que também participou da vinda da presidente em São João del Rei não concordou com os manifestos que aconteceram. Segundo ele, os protestos “não tem legitimidade, foi totalmente isolado. O momento não era esse. Ela (Dilma) veio trazer benefícios e as reivindicações dos manifestantes eram contrárias ao PAC”. E terminou dizendo que “existe momentos certos para reivindicar e outros para celebrar um momento tão importante como esse”. 

Crianças também fizeram parte das reivindicações, algumas delas traziam em punho cartazes que muitas delas nem sabiam o que queria dizer. Entre eles liam-se: “Holocausto brasileiro do SUS”. Apesar das manifestações, a presidente conseguiu concluir com êxito sua visita a São João del Rei, sendo muitas vezes aplaudida em seu discurso. 

VAN/ Bruno Marques
Foto: Maria Clara Lauar

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