Semana Internacional da Economia Colaborativa foi representada em São João del-Rei entre os dias 2 e 6 de maio

As atividades propostas eram suplementares, o que possibilitou aos participantes a escolha de estar presente em todos os dias ou apenas em um. FOTO/VAN: Juliana Galhardo
As atividades propostas eram suplementares, o que possibilitou aos participantes a escolha de estar presente em todos os dias ou apenas em um. FOTO/VAN: Juliana Galhardo.

Entre os dias 2 e 6 de maio, em vários lugares do mundo, foi representada a Semana da Economia Colaborativa, projeto promovido pelo Minka – Banco de las Redes. Segundo a página do Minka, “em todo o mundo estão surgindo novas formas de fazer, pensar, desenhar, trabalhar, comprar, vender, intercambiar, fabricar, viajar, ensinar, aprender e financiar entre pares”. Diante disso, a proposta é promover “atividades descentralizadas e auto-organizadas livres”, a fim de articular o conceito de economia colaborativa.

Em São João del-Rei, o Forno Harmônico, incubadora de projetos culturais, laboratório de inteligência e rede de produção cultural, em parceria com o Instituto Spix & Martius, que realiza produção cultural e oferece aulas de alemão e música, representaram o projeto, promovendo uma semana de “troca de conhecimento entre os atores da nova  economia”, conforme a descrição do evento no Facebook. Segundo Pedro Lago, criador do Forno Harmônico, a ideia era promover “encontros singelos e intimistas” para falar sobre esse momento da economia e da sociedade como um todo, cuja palavra-chave é “transição”.

Programação

FOTO: Divulgação.
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No primeiro dia de evento, o tema abordado foi o coworking, ou compartilhamento de recursos; no segundo dia, houve um workshop/palestra sobre gestão do tempo; no terceiro dia, os projetos dos participantes foram apresentados para que as deficiências (financiamento, imagem, comunicação, equipe, etc.) fossem discutidas em busca de uma solução, trocando ideias e experiências; no quarto dia, foi promovida uma hackaton em busca de softwares relacionados à economia colaborativa e, no quinto e último dia da Semana em São João del-Rei, foram realizadas uma retrospectiva e uma feira de projetos colaborativos. As atividades propostas eram suplementares, o que possibilitou aos participantes a escolha de estar presente em todos os dias ou apenas em um.

 

 

Semana da Alimentação Viva

FOTO: Divulgação
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Lizbeth de Castro Garcia, uma das integrantes do Ateliê da Nutrição, projeto colaborativo de alimentação orgânica, foi uma das participantes do evento. Por coincidência, durante a Semana da Economia Colaborativa, aconteceu também a Semana da Alimentação Viva, encontro promovido na casa de Guilherme Paiffer, que também participou da Semana da Economia Colaborativa. Em meio a essa teia de interesses, Lizbeth afirma ver todos os seus projetos e os rumos da sociedade sob uma nova ótica. “Eu vi acontecendo o que para mim era um sonho”, declara.

Para Guilherme Paiffer, o evento é muito visionário. “Além de projetar um futuro melhor para o planeta e desenvolver lógicas sustentáveis dentro da economia e da cultura, o método é leve e até divertido. Outra coisa legal é que costumamos pensar individualmente, e esse método nos faz pensar coletivamente.

A grande dificuldade é convencer o mundo de que não precisamos competir para sobreviver, conseguimos segurança material e continuamos com esse problema. Antropofágicos, engolimos uns aos outros, destruindo,” avalia.

 

TEXTO/ VAN: Juliana Galhardo

 

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