Após vencer o Tupinambás nas duas partidas da final, a equipe levantou o troféu

Jogadores do Nova Holanda erguem a taça de campeão. FOTO/VAN: João Vitor Bessa
Jogadores do Nova Holanda erguem a taça de campeão. FOTO/VAN: João Vitor Bessa

Na tarde do último domingo (20), Nova Holanda e Tupinambás enfrentaram-se no jogo final do primeiro Campeonato Regional de futebol amador.  O confronto, realizado no Estádio do Juventus, em São João del-Rei, terminou com vitória do Nova Holanda por 1 a 0, consagrando a equipe como campeã.

O treinador do Nova Holanda, Luiz, conta que sua equipe teve sorte na primeira partida, já que não apresentou um bom futebol no segundo tempo. Em relação à partida final, demonstra otimismo e afirma que “a adrenalina está um pouco alta, bate um pouco de nervosismo. A final não é um jogo comum”.

Já o comandante da equipe adversária, Nêgo, afirma que a partida anterior foi “atípica”. De acordo com ele, sua equipe não ofereceu grandes dificuldades ao adversário, que venceu facilmente. Contudo, mostra confiança em seus jogadores. “Esperamos que a gente tenha errado tudo o que poderíamos errar. Hoje, temos a chance de recuperar o resultado”, comenta.

 

Nova Holanda com o regulamento a favor

A primeira partida da final, realizada no domingo anterior (13) foi bastante movimentada e terminou com vitória do Nova Holanda por 4 a 3. De acordo com o regulamento do torneio, o Nova Holanda construiu dupla vantagem para o jogo final. Por ter sido a melhor equipe da primeira fase, teria a vantagem do empate no placar agregado. Ou seja, poderia até perder por 1 a 0 que manteria o título.

Além disso, caso perdesse por mais de dois gols de vantagem, ainda teria a possibilidade de vencer nos pênaltis. A Organização do torneio explica que a final seria realizada numa espécie de pontos corridos, apesar de seu modelo tipicamente eliminatório, com duas partidas de ida e volta. Uma vitória em um dos dois jogos da final significaria 3 pontos; um empate, 1 ponto. A equipe que somasse 4 pontos seria a campeã.

 

O jogo

Assim que soou o apito inicial, viu-se que Nova Holanda e Tupinambás teriam duas propostas de jogo completamente diferentes naquela final. A primeira equipe tentaria proteger ao máximo sua defesa, esperando por um contra-ataque fatal; a segunda, lançava-se ao ataque de maneira brusca e imprudente. Contudo, as duas equipes falharam miseravelmente na execução de suas propostas de jogo. O primeiro tempo terminou sem graça e sem gols, para a decepção dos torcedores que compareceram em bom público ao estádio.

Tupinambás e Nova Holanda disputaram a final do Campeonato. FOTO/VAN: João Vitor Bessa
Tupinambás e Nova Holanda disputaram a final do Campeonato. FOTO/VAN: João Vitor Bessa

O segundo tempo trouxe novas perspectivas à partida. As duas equipes retornaram ao campo com outra atitude mais ofensiva, agressiva. As substituições feitas pelos treinadores surtiram o efeito desejado: a bola passou a tratada com mais carinho, as equipes tiveram maior volume de jogo e as boas chances de gol surgiram.

Para o alívio dos torcedores, que a essa altura já estavam angustiados com o placar zerado, aos 19min a bola finalmente encontrou o caminho das redes. Após um ataque mal sucedido do Tupinambás, os jogadores do Nova Holanda subiram em bloco ao ataque. Quando se aproximaram da intermediária, o camisa 6, Marco Tulio, lançou Angu, que estava próximo à marca do pênalti. Com toda frieza do mundo, o atacante driblou o zagueiro e, com um simples toque rasteiro, chutou a bola no canto direito. Gol.

O gol do Nova Holanda encerrou quaisquer esperanças do Tupinambás. Àquela altura, eram necessários três gols para conseguir levar a partida aos pênaltis. Os próprios jogadores do Tupinambás perceberam que já era tarde demais, e que o título estava distante. Mesmo assim, continuaram atacando, como se em busca de seu gol de honra, que não chegou.

Aos 49min, o Nova Holanda teve a chance de selar a vitória. Após escanteio curto, o jogador Marco Tulio foi derrubado na grande área. Pênalti. Para surpresa dos adversários, dos torcedores e dos demais presentes no estádio, o goleiro do Nova Holanda, Paulo Vitor, se descolou de um extremo ao outro do campo para realizar a cobrança. O camisa correu para a bola… e isolou por cima da trave. O pênalti perdido, no entanto, não faria falta. Após longos sete minutos de acréscimos, o árbitro ergueu os braços e soou o apito final. Nova Holanda, time de melhor defesa, ainda invicto no torneio, levantou a taça.

 

Pós-jogo

Atacante da equipe do Tupinambás, Marcelão, demonstrou grande decepção em relação ao futebol apresentado por sua equipe. De acordo com ele, foram os erros defensivos na primeira partida que mais prejudicaram o Tupinambás. “Eles mereceram ser campeões porque hoje nós não jogamos nada”, confessa.

Goleiro da equipe vencedora, Paulo Vitor elogia o desempenho de sua equipe nas duas partidas decisivas: “Tivemos duas belas vitórias. Agora é só comemorar”, afirma.

 

TEXTO/VAN: João Vitor Bessa

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