Evento contou com artesanato e comidas típicas.

Feira movimentou a economia e a relação entre comerciante e visitante. FOTO: Alícia Antonioli
Feira movimentou a economia e a relação entre comerciante e visitante. FOTO: Alícia Antonioli

Nos dias 28 e 29 de maio, aconteceu a Feira de Economia Sustentável, na Praça do Coreto, em São João del-Rei. Produtos artesanais em madeira, em tecido e em material reciclável, além de queijo, café, roscas, biscoitos e rocamboles típicos da região do Campo das Vertentes foram os produtos comercializados durante o evento, realizado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Sedese), em parceria com o Fórum Mineiro da Economia Popular Solidária, o Conselho Estadual da Economia Popular Solidária e a Prefeitura Municipal.

Os 30 participantes vieram de diversos municípios mineiros: São João del-Rei, Antônio Carlos, Barbacena, Barroso, Catas Altas da Noruega, Cipotânia, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Coronel Xavier Chaves, Desterro do Melo, Lagoa Dourada, Lavras, Mariana, Prados, Ressaquinha, Santa Cruz de Minas, Tiradentes e Santa Bárbara do Tegúrio. Cada empreendedor trouxe produtos tradicionais de sua cidade.

Os artesãos tiveram a oportunidade de mostrar seus trabalhos. FOTO: Alícia Antonioli
Os artesãos tiveram a oportunidade de mostrar seus trabalhos. FOTO: Alícia Antonioli

Segundo uma das organizadoras, Conceição Maria do Carmo de Souza Costa, a Tutuca, que faz parte do Fórum Regional de Economia Solidária, o objetivo maior da Feira é a interação entre os grupos por meio da troca, em um relacionamento voltado para um mundo mais solidário. “Não é só uma feira, é uma política pública que está sendo consolidada, e a comercialização é uma das suas linhas de atuação. A Feira vem afirmar que as pessoas têm interesse em um sistema de comércio que não está focado apenas no retorno financeiro”, ressalta.

Turistas passaram pela Feira Sustentável. FOTO: Alícia Antonioli
Turistas passaram pela Feira Sustentável. FOTO: Alícia Antonioli

O encontro foi benéfico para os comerciantes e para quem esteve presente e teve a oportunidade de ver produtos feitos à mão. Para professora Maria Stella Veloso, a divulgação deveria ter sido mais efetiva. Ela conta que foi à Feira porque estava passeando pela cidade e viu o evento. “Achei ótima essa ideia. A iniciativa é fantástica, pois a cultura artesanal é pouco valorizada. O evento é, então, uma forma de as pessoas conhecerem”, explica.

A artesã Mariléia da Boa Morte Assunção, que trabalha na Prefeitura Municipal de Coronel Xavier Chaves, também considera que a Feira ajuda a divulgar o trabalho artesanal. “As pessoas ficam admiradas com os produtos e com os materiais que a gente usa. No nosso caso, é a vassoura pet. As pessoas ficam encantadas com esse processo de transformar a garrafa pet em vassoura”, conta.

 

TEXTO/VAN: Elaine Maciel

COLABORAÇÃO: Scarlet Freitas

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.