Todos
os dias alunos da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), do campus
CTAN, precisam trafegar pela ciclovia, da BR 294 sentido Ritápolis, a despeito
do estado em que a mesma se encontra. Em entrevista, os estudantes afirmaram ter
registrado queixas perante o Ministério Público, alegando o estado de sujeira e
o acúmulo de barro após período chuvoso, além das falhas na proteção de cimento
da via e da iluminação deficiente no período noturno.
De
acordo com a estudante do curso de Zootecnia, Liliane Souza, “todas as vezes que chove, desce o barro e
temos que passar pela rua”. O pedestre, ao fazer uso da rodovia, coloca sua
vida em risco devido ao  tráfego intenso
de caminhões no local. Outra aluna do curso de zootecnia, Julia Maia, conta que já teve que sair
da ciclovia e passar pela estrada por causa da quantidade de barro que a
impedia de trafegar. Com isso, sem perceber, um carro passou próximo à ciclista,
que se arremessou contra a ciclovia para não ser atropelada. Sem ocorrer
prestação de socorro, Maia seguiu seu percurso até que uma amiga a levasse para
a UPA, onde foi constatada uma fratura no braço.
Para
agilizar a recuperação da via, a aluna Ângela Santos, também do curso de zootecnia, organizou um abaixo
assinado, junto a outros estudantes, a ser encaminhado para  o Ministério Público. Do documento constam
fotos e um laudo de uma ambientalista; até o presente momento,  foram contabilizadas mais de 200 assinaturas
de alunos e moradores que fazem uso da ciclovia. Santos afirma que a lama
presente na via é proveniente da obra do “Expominas”; sempre que questionam a
construtora  a limpeza da via é providenciada;
contudo, a empresa  não resolve a falta
de contenção, para que o problema não se repita.
Ao
entrar em contato com a construtora a reportagem foi informada que, juntamente
à prefeitura, estão verificando a proveniência da terra que escoa para a
ciclovia para que uma medida possa ser tomada.
Sendo
assim, os alunos esperam que o Ministério Público, junto aos órgãos responsáveis,
tomem providências para a recuperação da ciclovia, tornando-a mais segura e
transitável em qualquer período do dia.
Texto:
Nara Mendonça / VAN
Fotos: Jederson Rosa

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