Como se sabe, na sociedade o lugar que não é público é privado. De pessoas, de empresas, da igreja, do governo, etc.
No país, existe a possibilidade de se criar empresas de níveis diversos para atender à demanda de determinada prestação de serviço comercial, industrial, educacional, religioso ou de representatividade de um grupo, associação, entre outros. Isso pode partir de pessoas físicas que se tornam jurídicas e acabam se tornando empresários, diretores, gerentes, presidentes.
Há também os concursos públicos. Quantas pessoas estão em busca de estabilidade?  Quantas já foram aprovadas e nomeadas para o serviço público?
No serviço público, os trabalhadores devem se enquadrar às normas e regimentos estabelecidos. O espaço é público, então necessita de ética, de responsabilidade social e de transparência nas funções do cargo em que foi investido, seja numa cidade do interior ou numa metrópole.  Ninguém é dono de nada, todos são servidores, porém alguns ocupam funções comissionadas. Pessoas são nomeadas ou designadas para ocupar cargos nessas instituições pelo mérito da aprovação no concurso ou por ter alguma qualificação especial, para substituir outro funcionário que não tinha.
Muitas vezes, novos servidores assumem a vaga motivados e felizes, mas, em determinados locais, acabam se sentindo sem apoio e desmotivados. Dirigentes querem impor um ritmo de trabalho mais acelerado ao funcionário que está chegando, como forma de punição. Quantas pessoas começando a carreira desanimam de continuar? Falta apoio, caridade em ensinar o serviço. Ouve-se conversa atravessada, julgamento, comparação, má vontade de ajudar, exigências acima do padrão. Mas, perante a lei, a nomeação ou contratação é justa, mesmo que a pessoa veio de outra cidade para ocupar tal função.
Os “donos do pedaço” estão por todo lado. Mas, se é direito seu de estar ali, lute por ele. Na esfera do que é público e da coletividade, façamos nossa parte em cumprir os direitos e obrigações. Ninguém toma posse ou assume algo sem que tenha as devidas atribuições para tal.
Em igrejas, quantas pessoas não atrapalham que outras ingressem no voluntariado? As igrejas, em sua maioria, vivem da boa vontade de leigos que doam parte de seu tempo à comunidade religiosa. Há pessoas que já estão ali há tantos anos que se sentem “donas”. Coloca-se uma “capa de religiosidade”, muda-se o jeito de ser, vive-se com uma máscara. Nota-se uma má vontade de funcionários em prestar informações ou deixar que outros entrem para ajudar. Parece que existe um certo receio de serem substituídas.

Estamos aí para ajudar, inovar e crescer. A vida é muito curta para se ficar perseguindo, colocando dificuldades no caminho daqueles que querem começar, servir, ter uma experiência e lutar pela sua sobrevivência.

VAN/Marcus Santiago
Foto: Reprodução 

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