O 11º Encontro de
Pesquisa em Educação da Região Sudeste discutiu, em seu terceiro e penúltimo
dia, diversidade, mídia, arte e práticas educacionais. Uma das três
mesas-redondas contou com a pesquisadora e professora da UFMG, Inês Castro
Teixeira, que ressaltou a importância de “educar como prática da liberdade,
educar como ato de emancipação do sujeito”. No início da noite, houve um
lançamento coletivo de livros.

Culturas e Diversidades – No teatro do Campus Dom Bosco, o Eixo
5 discutiu culturas e diversidades em debate coordenado pelo professor da UFOP
Marco Antônio Torres, além de André Márcio Picanço Favacho, da UFMG, e Anderson
Ferrari, da UFJF, que compuseram a mesa. Debateu-se muito sobre o aluno que se
considera diferente na escola, e também sobre o papel do professor pesquisador nessa
área. “Diferente tem a ver com alguma normalidade”, frisa Picanço.
“Interessa-me o que acontece na sala de aula, mas também o que acontece para
além do conteúdo”, enfatiza Ferrari. Após a colocação de cada convidado, a plateia
apresentou suas questões aprofundando o tema abordado.

Políticas e práticas educacionais – A mesa-redonda do Eixo 2, que
aconteceu no anfiteatro, abordou a temática “Políticas e práticas educacionais”.
A coordenação do debate coube à Profa. Maria Rita Neto Sales de Oliveira, do
CEFET-MG. Compuseram essa mesa Antônio Flávio Barbosa Moreira, da Universidade
Católica De Petrópolis e UFRJ, Luiz Alberto Oliveira Gonçalves, da UFMG, e
Helenice Maia Gonçalves, da Universidade Estácio de Sá. Durante a sua palestra,
o professor Antônio Flávio, comentou sobre a grande importância desses estudos:
– “Não acredito
que alguém possa não se interessar pelo currículo, é o coração da escola”.
O foco das
discussões consistiu na relação de pesquisas e estudos acadêmicos com o
desenvolvimento da educação.

Arte e mídia – A
tenda principal da ANPED Sudeste foi agraciada com uma mesa redonda cujo tema
era “Pesquisa, arte, mídia e educação”. Nilda Alves, ex-presidente da ANPED e
atual docente da UERJ, apresentou seu último projeto sobre o que a pesquisadora
chama de “os ‘mundos culturais’ dos docentes nas relações com imagens e sons de
filmes”.
Ao discorrer
sobre o projeto, Alves comparou o filme “Ao mestre com carinho” com as
situações vividas atualmente nas escolas:
– “Antigamente os
professores levavam ingredientes para ensinar receitas aos alunos e, com isso,
diferenciar as aulas; hoje eles levam o IPhone para entretê-los”.
Compuseram essa
mesa os professores Inês Teixeira (UFMG) e César Leite (UNESP), sob a
coordenação da docente do curso de Pedagogia, da UFSJ, Giovana Scareli. Dentre
as temáticas abordadas, Leite discutiu sobre como as crianças veem o mundo
através de filmagens feitas por elas mesmas, enquanto Teixeira destacou que a
mídia, a pesquisa, a educação e a arte possuem, cada uma, um modo de “olhar”
diferente para a sociedade.


Veja como foi:


Texto: VAN/Andreza de
Cácia, Rafaela Domingueti e Richardson Freitas

Foto: Jederson Lucas

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