O resultado do último Levantamento
Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa),
realizado pelo setor de Endemias da Secretaria de Saúde, nos dias 21,22 e 23 de
outubro, divulgado na sexta (24), apontou que em São João del-Rei existe um
baixo risco de infestação do mosquito transmissor da Dengue. O índice atual
ficou em 0,7%, dentro do recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de 1%.

Os outros dois
levantamentos foram realizados em janeiro e março deste ano. Na ocasião, os
resultados obtidos foram de 3 e 4,2%, que são considerados de médio e alto
risco, como explica o coordenador do setor, Jean Vilela, que também comentou
sobre o resultado atual:
– “O levantamento
atual apontou um índice de 0,7% que, de acordo com o Ministério da Saúde, é
aceitável, por 1% ser considerado de baixo risco. Acima deste indicador, até
2,9, é considerado de médio risco e acima é considerado alto risco de epidemia
de Dengue”.
Foram visitadas cerca
de 1800 residências sorteadas aleatoriamente durante o levantamento e, de
acordo com Vilela, foram constatados 14 focos de Dengue na cidade:
– “Tivemos no bairro
do Tijuco, onde encontramos três focos, Matozinhos, Alto das Mercês e Bela
Vista, dois focos, Maquiné, Senhor dos Montes, Guarda Mor, Residencial São
Caetano e Barro Preto, com um foco cada”.
Muitos moradores de
São João del-Rei já estão conscientes em relação aos indícios de infestação da
Dengue e, com pequenas medidas realizadas dentro de casa, buscam combater o
alastramento do mosquito transmissor. A professora Maria Marcia Santos comenta
sobre suas pequenas ações diárias:
– “Não deixo água
acumulada, minha caixa de água é tampada, não deixo água nos vasos de flores,
sem contar a faxina, não deixo nada jogado pelo quintal”.
Têunis Vieira de
Almeida, servidor público, também aborda suas ações e ainda complementa
destacando a importância de receber os agentes de saúde em casa:
– “Mantenho a caixa
d’água tampada, os ralos sempre secos e recebo os agentes de saúde que todo mês
vêm e conferem todos os ralos e verificam se toda a casa está dentro dos
padrões”.
O estudante
universitário André Tavares, que já contraiu a doença uma vez, contou que
começou “a sentir dores no corpo e febre muito alta”. O estudante explicou
ainda que demorou cerca de 10 dias para que estivesse totalmente curado.
Durante esse período, Tavares tomava soro diariamente e remédios para amenizar
as dores corporais. “Com certeza, depois que contraí a dengue, tomo muito mais
precauções para combater o mosquito, não deixo mais água parada em jarros de
flores e pneus, troco sempre água das plantas por areia, pois há o risco de
pegar a doença pela segunda ou terceira vez”, ressalta o estudante.
   
Alguns são-joanenses
também opinaram sobre a necessidade de todos os cidadãos fazerem sua parte para
combater os focos da dengue. A professora Santos explicou que é essencial cada
um fazer sua parte, pois quando se previne, se evita o sofrimento do próximo. A
comerciante Jamila Fares ainda ressalta que “se cada um fizer um pouquinho,
ninguém, por perto, correrá o risco de adoecer”.
Texto: Richardson e Leonardo / VAN
Foto: Divulgação

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