A sociedade atual se transformou de tal
maneira, que as novas atitudes das pessoas ao se relacionar afetivamente, não são
mais como aquelas cenas dos filmes americanos, como “Os embalos de sábado à
noite”, visto nas telas dos cinemas, onde o homem conquista a mulher. Não que a
conquista tenha sido deixada de lado, mas o romantismo sim. Aqueles encontros a
luz do luar, os  jantares românticos,
serenatas e cartas apaixonadas foram substituídos pelas baladas e micaretas,
mensagens sms e  nas redes sociais, podendo isso nem acontecer:
somente um beijo e tchau…
Os novos comportamentos na sociedade moderna
levaram o romantismo `a raridade ou, quem sabe, `a extinção! O comportamento da
juventude hoje é o grande fator que indica como os jovens colaboram  para o declínio da poesia. As festas, a
pegação, as baladas comprovam que esse novo comportamento está sendo consumido
pela nova geração com maior constância. Com isso, um novo perfil de conduta se
instala na sociedade, que a cada dia se  torna mais liberal.
Nada contra a mudança de hábitos! Somos
seres humanos e estamos em constante transformação, mas esse progresso nas
relações afetivas quebram vínculos necessários para a  estabilidade da relação social entre os
indivíduos.
A banalização do sexo é repassada para a
juventude nos programas televisivos e nos filmes, que mostram esse tipo de
comportamento. Ouvimos histórias de pessoas, homens e mulheres que vivem para a
pegação. Na cultura masculina tradicional, os nossos pais e avôs nos transmitiram
que quanto mais mulher na sua rede melhor! Isso é da essência máscula do homem,
do seu instinto de sobrevivência…
Além disso,  essa prática está sendo amplamente disseminada
nas atitudes do público feminino também, que na luta pela equiparação dos seus
direitos, ou de busca de liberdade tem copiado o mesmo padrão do sexo oposto. Por
isso, a relação sexual com vários parceiros numa mesma noite tem se tornado
algo comum… Quem nunca ouviu casos de uma amiga que conta que fez sexo com
dois ou mais companheiros em um mesmo dia?
Não estou aqui dizendo que a sociedade
está se tornando sexo-maníaca e que a juventude clama por sexo em todas as suas
ações. Percebo uma tendência que naturaliza o rompimento entre as práticas e os
resultados delas, antecipando acontecimentos facultativos. Assim muitas jovens
estão se tornando mães prematuramente e 
a cada ano que passa a faixa etária atingida tende a ser mais baixa.

A relação sexual está tão inserida nos hábitos
da sociedade, quanto a bebida. Contudo, essa nova postura parece exigir atenção
maior, pois impactos e consequências acontecem e alguns danos podem ser
irreversíveis. Parece que a relação da sociedade  com o capitalismo e a meritocracia tem tornado
os sujeitos cada vez mais individualistas e competitivos. Ou seja,  mais uma vez, o homem está sendo o lobo do
homem…

Texto: Willian Carvalho/ VAN
Foto: DeviantART

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