O contra-mestre da Banda e Orquestra Lira do Oriente de Santa Cecília, Roberto Múcio de Carvalho, se mostra orgulhoso com a adesão das novas gerações à banda, cujos membros mais jovens têm de 13 a 15 anos. O 118º aniversário da orquestra do Distrito do Rio das Mortes foi recentemente comemorado em um evento que homenageou também sua patrona e padroeira dos músicos Santa Cecília.
Fundada em 1895, a Banda é admirada por onde passa. Como conta o contra-mestre Carvalho, “até Tancredo Neves, em 1965, elogiou os músicos, dizendo: ‘esta banda é muito importante. São os brincos de minhas orelhas!’”.
O pároco emérito Monsenhor Juvenal igualmente elogia a perseverança dos músicos, parabenizando-os pela data. Ele completa, dizendo que “essa comunidade é rica em talento. Mesmo sendo um povo humilde, sobressaem na cultura, na arte e na fé”. Além disso, o Monsenhor demonstra satisfação por as missas serem cantadas em latim, “como antigamente”, frisa ele.
José Fernandes de Carvalho, que assumiu a presidência da Orquestra recentemente, se mostra satisfeito com o cargo e confiante na parceria com os músicos em prol do crescimento da banda.
A Lira do Oriente de Santa Cecília é uma das mais tradicionais do estado de Minas Gerais, sendo a terceira mais antiga de São João del – Rei. A Banda, além de integrar as festas religiosas e atividades culturais do Distrito do Rio das Mortes, participa de diversos encontros de bandas no Campo das Vertentes.
VAN/Willian Carvalho
Foto: Willian Carvalho

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