Antônio Eduardo de Carvalho Ávila nasceu em 16 de dezembro de 1948, são-joanense, pintor, poeta, ambientalista, conhecido como “Lobo Bruxo”. “Lobo” por ter um instinto mulherengo e “Bruxo” por ser uma pessoa mística, ligada aos mistérios da natureza.

Autodidata, seus desenhos e pinturas são frutos de sua fascinação pela arte, dedicação intensa a seus dons naturais e também de suas caminhadas na Serra, à qual o artista atribui toda a inspiração de suas obras. Ele é também autor dos livros: Lobo Bruxo, A Terapia do Equívoco, Almagarra, Relva Molhada e, mais recentemente, A Reflexão da Loucura.

Ambientalista, luta há muito tempo a favor do plantio de árvores, antes mesmo de se falar em sustentabilidade; tenta conscientizar pessoas no sentido de terem uma postura de trabalhar em prol do meio ambiente, das áreas de proteção ambiental e das nossas nascentes. Porém, ele acredita ser uma luta árdua, devido ao descaso das autoridades.

Além disso, Antônio Ávila é pintor. Suas pinturas e desenhos possuem a singularidade de um grande artista. Suas telas refletem ideais de vida, pessoas marcantes em sua história – principalmente mulheres – e também releituras de grandes mestres da arte.

Artista completo, ele é também escritor. Foi influenciado desde cedo, quando seu pai lhe deu o primeiro livro: uma coletânea de textos filosóficos que o ajudou a refletir sobre as questões da vida e a despertar o interesse pela leitura de outros textos, como poesias.

Todos os seus livros possuem um elo de ligação entre si. Seu último livro, A Reflexão da Loucura, segundo Lobo Bruxo, tenta elucidar algumas questões envolvendo o mundo atualmente, como o stress da vida moderna, a questão da bipolaridade que leva ao vazio, a carência, no caso a “loucura”.

Ele ainda tem outros projetos a serem realizados e outro livro a ser lançado. “Não vou parar nunca de escrever e pintar, enquanto houver questionamentos a fazer”, afirma.

Lobo Bruxo é um artista com uma trajetória de vida baseada na arte voltada não só para si mesma, mas para algo maior: para se criar uma sociedade crítica e sustentável.

VAN/Marília Cunha
Foto: Arquivo Pessoal

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