São João del-Rei comemora o Dia do Soldado
O 11º Batalhão de Infantaria
de Montanha de São João Del-Rei (11º BI Mth), comemora neste mês de agosto o Dia
do Soldado, com um evento especial para celebrar a data, cuja programação será
entre os dias 25, 26 e 28 agosto.
de Montanha de São João Del-Rei (11º BI Mth), comemora neste mês de agosto o Dia
do Soldado, com um evento especial para celebrar a data, cuja programação será
entre os dias 25, 26 e 28 agosto.
O comandante do 11º BI Mth,
Coronel Kanaan, comenta como serão as comemorações do Dia do soldado, que há 70
anos foram enviados para a Segunda Guerra:
Coronel Kanaan, comenta como serão as comemorações do Dia do soldado, que há 70
anos foram enviados para a Segunda Guerra:
– “No dia 25 agosto, às
18h30 vai acontecer a formatura dos militares, com entrega de medalhas aos que
se destacaram. No dia 26, haverá exposição e venda de material de montanhismo.
No dia 28, acontecerá o evento “Soldado por um dia”, realizado com os alunos da
APAE.”
18h30 vai acontecer a formatura dos militares, com entrega de medalhas aos que
se destacaram. No dia 26, haverá exposição e venda de material de montanhismo.
No dia 28, acontecerá o evento “Soldado por um dia”, realizado com os alunos da
APAE.”
Para ser soldado, “é preciso
ter amor à Pátria, ser camarada, ter disciplina e desprendimento”, afirma o
Major Ivan Alves ressaltando que, além de vocação, o soldado deve se entregar a
profissão. Isto significa ter em mente os princípios e valores a serem
seguidos. Segundo o Coronel Kanaan, “é uma profissão muito gratificante e transparente.
Quando entramos aqui, sabemos quais são as regras do jogo. Ser militar requer
dedicação. Tenho muito orgulho de ser soldado”, completa.
ter amor à Pátria, ser camarada, ter disciplina e desprendimento”, afirma o
Major Ivan Alves ressaltando que, além de vocação, o soldado deve se entregar a
profissão. Isto significa ter em mente os princípios e valores a serem
seguidos. Segundo o Coronel Kanaan, “é uma profissão muito gratificante e transparente.
Quando entramos aqui, sabemos quais são as regras do jogo. Ser militar requer
dedicação. Tenho muito orgulho de ser soldado”, completa.
Em 1920, com a fusão do 51º
com o 54º Batalhões de Caçada, se formou o 11º BI Mth. Desde a sua criação, os
soldados foram enviados para grandes ações, como: a Segunda Guerra Mundial, missões
de paz e a Revolução de 1932, em São Paulo.
com o 54º Batalhões de Caçada, se formou o 11º BI Mth. Desde a sua criação, os
soldados foram enviados para grandes ações, como: a Segunda Guerra Mundial, missões
de paz e a Revolução de 1932, em São Paulo.
Depois do terremoto em 2012
no Haiti, soldados foram enviados em missão de Paz. O soldado Jorge, que esteve
lá de novembro de 2012 a maio de 2013, conta como foi sua experiência:
no Haiti, soldados foram enviados em missão de Paz. O soldado Jorge, que esteve
lá de novembro de 2012 a maio de 2013, conta como foi sua experiência:
– “Nós ficávamos em barracas
de 12 militares. Todos os dias fazíamos a patrulha de três a quatro horas e uma
ou duas vezes por semana realizávamos trabalho voluntário.”. Sobre sua estada
no país, o soldado comenta:
de 12 militares. Todos os dias fazíamos a patrulha de três a quatro horas e uma
ou duas vezes por semana realizávamos trabalho voluntário.”. Sobre sua estada
no país, o soldado comenta:
– “Percebi que os haitianos
têm um carinho especial pelos brasileiros. Talvez, por sermos alegres e sempre
estarmos conversando com eles. Depois desse tempo no Haiti, vivendo uma
realidade bem distinta da que vivemos, aprendi a dar mais valor ao que temos.
Eles são um povo sofrido e, mesmo assim, não tiram o sorriso do rosto”.
têm um carinho especial pelos brasileiros. Talvez, por sermos alegres e sempre
estarmos conversando com eles. Depois desse tempo no Haiti, vivendo uma
realidade bem distinta da que vivemos, aprendi a dar mais valor ao que temos.
Eles são um povo sofrido e, mesmo assim, não tiram o sorriso do rosto”.
O Major Ivan Alves,
ex-combatente, também contou um pouco da experiência de ter participado da
Segunda Guerra Mundial:
ex-combatente, também contou um pouco da experiência de ter participado da
Segunda Guerra Mundial:
– “O que eu mais via ao meu
redor era a miséria, tanto moral quanto material. Fui para a Itália lutar na
Guerra em 20 de setembro de 1944 e retornei para o Brasil em 17 de setembro de
1945. Não foi fácil embarcar naquele navio no Rio de Janeiro. Confesso que me
deu um nó na garganta, quando vi o navio se afastando da costa. Nós estávamos
indo, sem saber se voltaríamos”.
redor era a miséria, tanto moral quanto material. Fui para a Itália lutar na
Guerra em 20 de setembro de 1944 e retornei para o Brasil em 17 de setembro de
1945. Não foi fácil embarcar naquele navio no Rio de Janeiro. Confesso que me
deu um nó na garganta, quando vi o navio se afastando da costa. Nós estávamos
indo, sem saber se voltaríamos”.
Texto: VAN/ Barbara
Barreto, Lays Vieira e Mariana Veríssimo
Foto: Bárbara Barreto