São-joanense recebe prêmio e vende obra em exposição no Carrousel do Louvre
Além de vender quadro, Diego Mendonça foi convidado para expor suas obras ao redor do mundo durante exposição em Paris

Depois de ser escolhido pela seleção da Heclectik-Art para representar o Brasil na Europa e expor algumas de suas obras em Paris entre os dias 23 a 25 de outubro, o artista plástico Diego Mendonça já está de volta. Mendonça ficou em terceiro lugar no Voto Popular no Salão de Arte Contemporânea no Carrousel do Louvre em Paris.
Diego explicou que a exposição aconteceu em uma das salas temporárias do Carrousel Du Louvre e “teve um público assíduo com bastante gente visitando. Muitos artistas e muitos colecionadores, muitos amantes da arte foram visitar a exposição, que foi muito bem divulgada e que tem estrutura realmente muito boa. A exposição é uma feira chamada Art Shopping que acontece dentro do Carrousel Du Louvre e teve uma repercussão muito boa”.

“Muitos artistas contemporâneos passaram pelo Carrousel Du Louvre, temos um grande exemplo, conhecido no mundo todo, Romero Britto. Ele expôs lá e sempre coloca em suas apresentações que teve suas obras expostas no Louvre. Então, o nome “Louvre” tem um peso muito grande na carreira de quem expõe. É um divisor de águas na carreira do artista, uma exposição na cidade das artes” completa Diego.
Dentre os problemas enfrentados pelo artista, um deles foi o questionamento de algumas pessoas sobre a relação entre o Museu e o Carrousel do Louvre. Ele contou que “dentro do Louvre existe a divisão do museu, do Carrousel, dos restaurantes, do shopping. Mas tudo faz parte do complexo do Louvre que é do governo francês. Então é muito importante, sim. É um marco na carreira de qualquer artista”.

Os resultados da exposição foram satisfatórios em vários quesitos para o artista são-joanense. Uma de suas obras preferidas, “Inocência”, emocionou o público. “Os meus quadros chamaram um pouco de atenção, inclusive, teve uma mulher que chorou diante de um dos meus quadros, que é aquele da menininha de vestido amarelo com o cachorrinho. As pessoas elogiaram muito! Inclusive, eu recebi vários convites para expor em diversos lugares do mundo, como: Nova York, Miami, Tókio, Buenos Aires, Cidade do México, Berlim. Os convites surgiram após a exposição, então o público realmente gostou! Tanto que eu fui o único brasileiro que vendeu uma obra lá”.
TEXTO/VAN: ANA LUIZA FONSECA