Salão de beleza é uma oportunidade de negócio
Segundo levantamento da Associação Nacional do Comércio de Artigos de Higiene Pessoal e Beleza, no país, o número de salões de beleza cresceu 78% nos últimos seis anos. Aproveitando essa boa fase, os sanjoanenses do ramo procuram se especializar cada vez mais, buscando realizar o sonho de muitos brasileiros: ter o seu próprio negócio.
A cabeleireira Magaly Lisboa começou trabalhando em domicílios. “Ia na casa das clientes, até que um dia a clientela aumentou e resolvi fazer um curso profissionalizante para abrir o meu salão”.
A profissional afirma que existem várias dificuldades ao se abrir o próprio negócio, como, por exemplo, a grande concorrência. O segredo é estar sempre aperfeiçoando o serviço, tendo o diferencial em técnica e produtos. “Amo o que eu faço! O que eu tiro dá para viver tranquilamente. Não é uma fortuna, mas dá para tirar bem no mês”, ressalta.
Já Elizabeth e Vânia Oliveira começaram o negócio há mais de oito anos. Segundo as irmãs, o começo foi difícil, pois tinham de criar uma boa reputação frente aos clientes. “Adquirir a confiança no mercado envolve muita pesquisa para inovar na parte de produtos e na área de comunicação”.
Além de cabeleireiras, hoje trabalham também com a área de estética corporal e facial. E, apesar das dificuldades com questões burocráticas, o salão é, atualmente, um dos mais conhecidos da cidade, contando com seis funcionárias.
Uma explicação para o mercado dos salões de beleza ser cada vez mais lucrativo é o fato de os brasileiros estarem a cada dia mais vaidosos, em especial as mulheres, destinando, em geral, parte de sua renda para a estética.
Esse é o caso da operadora de telemarketing, Sandra Teixeira. “Na verdade, toda semana estou no salão. Para ter o cabelo que eu quero, gasto, sem pena, de 15 a 20% da minha renda no mês”.
A estudante Dóris Santana pensa da mesma forma. Segundo ela, é prazeroso gastar com salões e cosméticos, pois isso aumenta a autoestima. “Não tenho renda, mas minha mãe financia minhas idas ao salão sempre que preciso”, acrescenta a adolescente.
VAN/Sthefani Ortiz
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