Em 19 de setembro de 2021, comemorou-se o centenário de um dos educadores mais conhecidos no mundo, Paulo Reglus Neves Freire. Nascido em Pernambuco, o Patrono da Educação Brasileira posicionava-se contra a “educação bancária”, que colocava o aluno como mero depósito do conhecimento de seu professor. Freire acreditava na libertação do aluno e na aprendizagem por meio da experiência de vida de cada um. 

Dentre tantos feitos notáveis, destacamos o “Método Paulo Freire de Alfabetização”, a partir de uma experiência que ensinou 300 adultos a lerem em menos de 40 horas, no Rio Grande do Norte, em 1963.  A metodologia fazia uso de palavras do cotidiano dos educandos, mediante a discussão de suas experiências de vida. Desse modo, buscava-se aliar a alfabetização à compreensão do mundo. 

Para celebrar o centenário deste notável professor, diversas instituições brasileiras realizaram palestras, debates e, até mesmo, rodas musicais. Manter a memória de Paulo Freire viva é necessário, especialmente, em um momento em que a educação pública brasileira sofre tantos ataques. Resistir também é, também, lembrar. 

No campo das vertentes, a Cátedra Paulo Freire, dedicada à difusão das teorias pedagógicas do mestre, feita pelo curso de Pedagogia da UFSJ, realizou o “I Encontro com Paulo Freire: memórias, histórias e andarilhagens”. Com mediação da professora Bruna Sola da Silva Ramos, o encontro teve duração de duas horas e abordou questões sobre a vida e obra de Paulo Freire. O evento está disponível no canal da TV UFSJ, no Youtube.

Texto: Mariana Carvalho

Revisão: Samantha Souza

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