Entre um copo e outro, bares são-joanenses dão lugar ao futebol
Alguns dos bares mais antigos e tradicionais de São João del-Rei são o ponto de encontro para os torcedores em noites de futebol
Por Antônio M. Dias
Os tradicionais bares, ou botequins, são-joanense são repletos de história e dão notoriedade à cidade de São João. Os bares mantêm sua essência até os dias de hoje, porém apresentam algumas diferenças entre si, desde a adega disponível até a programação que irão disponibilizar ao público.
O Bar 70, conhecido como bar do ‘Zé Teto’, ponto de referência que a galera usava para pegar táxi, está presente no Centro Histórico desde 1978 e é um exemplo de um tradicional botequim com programação aos consumidores. Airton e seu irmão, donos e fundadores do Bar, tinham o bar na esquina em frente desde 1978 e, em 1986, trocaram para a atual localização. “Seu Air”, como é conhecido, nos diz sobre como o bar se modifica com o passar do dia. Quando é dia de algum evento esportivo, o salão se enche de torcedores de todos os times para buscar a vitória.
O grande foco das programações dos bares se concentram em torno dos eventos esportivos, principalmente o futebol. Na cultura brasileira, existem duas coisas que se completam como nenhuma outra: Bar e Futebol. O futebol ao vivo em um bar é um evento que todo fanatico por futebol já experimentou ao menos uma vez na vida. Se reunir em uma mesa de bar com amigos, ou apenas torcedores de seu time para torcer pela vitória é algo frequente no Ricardo’s Bar.
Mais um tradicional bar são-joanense, o Ricardo’s Bar, pertence a Osnir e já existe na cidade há mais de 30 anos. Com o nome homenageando o filho, é um ponto de referência para amantes de futebol acompanharem seus jogos em companhia de outros torcedores. Em entrevista, Osnir, nos conta um ponto sobre a trajetória do Bar e seu começo. “Uniptan garantia um bom fluxo no bar, o que contribuiu para a popularização”. Com a ajuda dos estudantes que frequentavam, se tornou ponto de referência para encontros pós-aula e comemorações em grupo.
Osnir ainda nos conta sobre dias de clássicos em seu bar, e, em suas próprias palavras, “Pessoal vai para o bar assistir o brasileirão, principalmente jogo do Cruzeiro ou Flamengo… Atlético e Cruzeiro, as duas torcidas vão para o bar no dia do clássico”. Ainda que com certo clima de rivalidade, os 90 minutos de uma partida de futebol serão sempre de amistosidade, afinal Rivais, sim. Inimigos, jamais!