Cultura em evidência: Grupos barbacenenses proporcionam práticas culturais para a população
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Crianças no Espaço Cultural Rotunda / Foto: Bruna de Faria |
Iniciativas de grupos autônomos que promovem atividades culturais, como artes plásticas, teatrais e até mesmo a prática jornalística, têm sido relizadas na cidade de Barbacena, como meio de suprir a indisponibilidade de uma estrutura física e recursos públicos. Entre estes, destacam-se grupos como o Espaço Cultural Rotunda, que oferece espaço físico para exposições, debates, pequenas apresentações e cursos, e o Instituto Curupira, que proporciona cursos gratuitos de música, inglês, redação e teatro, além de criar grupos de reportagens, viagens exploratórias e debates mensais.
Margarete
Vale, secretária e produtora do Espaço Rotunda, destaca as atividades que são
oferecidas pelo seu grupo. “Estamos com teatro, curso livre e canto popular. Tem
acontecido uma aceitação boa em teatro e dança.” Sobre a situação atual de
Barbacena, ela pondera: “O espaço é precário, por isso, em 2011 a Companhia
Elas Por Elas resolveu abrir esse espaço com a cara e a coragem, juntando
forças a pedido da população, que almejava esses cursos em Barbacena. Nós
fomos, a princípio, bancando tudo e, posteriormente, procuramos patrocinadores,
mas não conseguimos. Resolvemos montar um esquema de padrinhos, em que pessoas
físicas e/ou jurídicas bancassem pessoas que tivessem muita vontade de estudar,
mas não tivessem as condições financeiras. Apareceram muitas pessoas físicas
principalmente, que vieram espontaneamente nos ajudar.”
Delton
Mendes explica que a cidade não oferece muito espaço para o desenvolvimento
artístico da população. “Não há qualquer incentivo, seja no que tange à
realização de eventos culturais, seja no que tange ao envolvimento da sociedade
com os artistas. Um exemplo claro disso, a meu ver, é a não existência de um
anfiteatro realmente público, onde os artistas possam apresentar-se de forma
barata ou gratuitamente (o que não ocorre com o Teatro do Estadual, comumente
usado, que cobra R$300,00 por turno), o que é algo que preocupa. No Instituto,
durante estes cinco anos, temos percebido que a população não conhece elementos
culturais extremamente valiosos, como o teatro, a música e as artes aplicadas.
Ao chegar em comunidades da cidade com uma peça teatral gratuita, percebíamos a
surpresa no olhar das pessoas e o pior: víamos estampada em seus rostos a imparcialidade
cultural, ou seja, a indiferença para com a cultura, proporcionada pela falta
de incentivo e investimentos de nossos governantes”, destaca o fundador.
Vale, secretária e produtora do Espaço Rotunda, destaca as atividades que são
oferecidas pelo seu grupo. “Estamos com teatro, curso livre e canto popular. Tem
acontecido uma aceitação boa em teatro e dança.” Sobre a situação atual de
Barbacena, ela pondera: “O espaço é precário, por isso, em 2011 a Companhia
Elas Por Elas resolveu abrir esse espaço com a cara e a coragem, juntando
forças a pedido da população, que almejava esses cursos em Barbacena. Nós
fomos, a princípio, bancando tudo e, posteriormente, procuramos patrocinadores,
mas não conseguimos. Resolvemos montar um esquema de padrinhos, em que pessoas
físicas e/ou jurídicas bancassem pessoas que tivessem muita vontade de estudar,
mas não tivessem as condições financeiras. Apareceram muitas pessoas físicas
principalmente, que vieram espontaneamente nos ajudar.”
Mendes explica que a cidade não oferece muito espaço para o desenvolvimento
artístico da população. “Não há qualquer incentivo, seja no que tange à
realização de eventos culturais, seja no que tange ao envolvimento da sociedade
com os artistas. Um exemplo claro disso, a meu ver, é a não existência de um
anfiteatro realmente público, onde os artistas possam apresentar-se de forma
barata ou gratuitamente (o que não ocorre com o Teatro do Estadual, comumente
usado, que cobra R$300,00 por turno), o que é algo que preocupa. No Instituto,
durante estes cinco anos, temos percebido que a população não conhece elementos
culturais extremamente valiosos, como o teatro, a música e as artes aplicadas.
Ao chegar em comunidades da cidade com uma peça teatral gratuita, percebíamos a
surpresa no olhar das pessoas e o pior: víamos estampada em seus rostos a imparcialidade
cultural, ou seja, a indiferença para com a cultura, proporcionada pela falta
de incentivo e investimentos de nossos governantes”, destaca o fundador.