Crônica “Um museu de palavras”
Por Giulianna Andrade
Em meio a tantos livros, imaginação e as mais variadas histórias, a Biblioteca Municipal de São João del-Rei intitula-se como uma das mais antigas de Minas Gerais. Carrega consigo inúmeras interpretações, diversos momentos e a escrita, que é marcada por cada livro na estante.
Baptista Caetano d’Almeida, idealizador, cujo nome representa a biblioteca, foi de grande importância para a cidade. Além de financiar a construção do vasto lugar, foi um político e dono do jornal “Astro de Minas”. Auxiliou no processo de oferecer para o público o espaço de leitura, incentivando o conhecimento.
Contando desde autores clássicos da literatura brasileira, até enredos de ficção,autoajuda e material para curso superior, a biblioteca guarda histórias, personalidades e finais surpreendentes em cada capítulo.
O hábito de ler, infelizmente, não é comum para todos, e, muitas vezes, sequer é incentivado ou acessível para todas as camadas da população. Mas, lutando contra isso, acreditamos que ainda será possível o dia em que a biblioteca se tornará um espaço de lazer, com bastante interesse do público e muitos indivíduos presentes!
Além disso, a sabedoria das bibliotecárias que trabalham no espaço é admirável. Com muita boa vontade e destreza sobre a literatura, elas auxiliam na procura, na identificação e na distribuição dos elementos necessários.
Seja com Fernando Pessoa, Rubem Alves ou Clarice Lispector. Seja com romance, ficção ou mistério. Seja jovem, adulto ou idoso. A biblioteca é para todos. Os livros são aprendizado. As atribuições antigas que lá se encontram são histórias. E nós… nós somos fundamentais para tudo acontecer.
Com a criatividade e a imaginação que a leitura nos desperta, desbravamos cada vez mais esse lindo museu de palavras!