Cavalgada da Inconfidência completa 3 décadas
O momento relembrou a história e a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial
No feriado do dia 21 de abril, rememorou-se os 226 anos da morte de um dos líderes de maior destaque da Inconfidência Mineira, o alferes Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes. A cavalgada, ato criado para celebrar a conjuração, completou 30 anos e na manhã deste sábado, concentrou-se em frente à Prefeitura Municipal de Tiradentes iniciando-se às 12h. O trajeto percorrido pelos cavaleiros e amazonas foi o da Estrada Real, passando por Santa Cruz de Minas até a Avenida Presidente Tancredo Neves, na cidade de São João del-Rei.
No final do século XVIII, o Brasil ainda pertencia a Portugal como colônia e sofria abusos políticos e cobrança de altas taxas e impostos. Alguns membros da elite brasileira, como intelectuais, fazendeiros, militares e donos de minas, influenciados pelas idéias de liberdade oriundas do iluminismo europeu, começaram a se reunir em busca de uma solução para o problema: a conquista da independência do Brasil.
A Inconfidência Mineira transformou-se em símbolo máximo de resistência para os mineiros. O grupo, liderado por Tiradentes, tinha o anseio de conquistar a liberdade definitiva e implantar o sistema de governo republicano no país. Os inconfidentes chegaram a idealizar uma nova bandeira para o Brasil. Esta, seria composta por um triângulo vermelho em um fundo branco, com a inscrição em latim: Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que Tardia). A Bandeira, por eles idealizada, foi adotada pelo estado de Minas Gerais.
Texto/VAN: Yasmim Nascimento
Fotos/VAN: Kamila Amaral, Rafael Nascimento e Yasmim Nascimento