Campos interditados impedem realização de campeonato amador sanjoanense
O campo do América foi o único que atendeu às exigências do Corpo de Bombeiros. |
O Torneio Rural, que é de organização total da Prefeitura, conta com 14 times, sendo no formato de dois quadros de sete, disputado por pontos corridos. A competição, que começou em 1º de setembro e acontece nos distritos e povoados que fazem parte da região ao redor de São João del – Rei, já está na décima rodada.
O campeonato da Base, que conta com as categorias pré-mirim , mirim, infantil e juvenil dos clubes da cidades, é uma iniciativa da Liga Desportiva e dos clubes, e se iniciou sem a saída da licitação de arbitragem, ou seja, os clubes tiveram que pagar do próprio bolso todos os árbitros. Só depois da terceira rodada, a prefeitura conseguiu a homologação da licitação e começou a fornecer o serviço de arbitragem no campeonato.
Segundo o secretário de Esportes Pedro Silva, na primeira licitação de Arbitragem, a única empresa que participou veio de fora, uma empresa de Belo Horizonte, pedindo um valor dez vezes maior do que era imaginado, o que impossibilitou a contratação. “A segunda licitação foi desertada, não apareceu ninguém e na terceira, veio uma empresa de São João del – Rei que regularizou os documentos e homologou a licitação”, explica Pedro.
Já a Copa Tricentenário de São João, em comemoração ao aniversário da cidade, se iniciou no dia 20 de Outubro. O torneio surgiu como uma saída por parte da prefeitura que viu a possibilidade de o tradicional torneio amador da cidade não acontecer.. O modo de disputa é por pontos corridos, com os vencedores de cada turno se enfrentando na grande final. A premiação ao campeão é de cinco mil reais, mas os clubes entraram em acordo e resolveram dividir a quantia. Haverá premiação para artilheiro, revelação e fair-play.
Com a interdição de vários estádios da cidade por falta de infra-estrutura, para 2014 é necessário solucionar problemas burocráticos que a superintendência de esportes tem com a Liga. Pedro afirma que é necessário que ambas as frentes trabalhem juntas, e se mostra ansioso para o resultado das eleições da Liga em dezembro. “Queremos que quem assuma a Liga agora, seja uma pessoa bem competente, que coloque ordem na casa, que regularize a situação com a receita federal, e nos convide para uma reunião para planejarmos as melhores formas para se realizar os campeonatos”, explica.
De acordo com Michele Sena, coordenadora de Lazer da cidade – que chegou a trabalhar com a Liga -, a entidade precisa se fortalecer e aponta para o que o novo presidente deve fazer assim que assumir, em 2014. “Primeiro que tem que mudar toda uma diretoria que de fato queira trabalhar. Ele vai ter um vice-presidente; um diretor de esportes especializado; vai ter um diretor de futebol; um secretário administrativo; tesoureiros. Enfim, ele pode começar mudando as pessoas dentro da associação se for para o bem da mesma”, completa Michele.