Aplicação da segunda dose da vacina contra o vírus do HPV começou em setembro 

Seguindo a ordem de vacinação, setembro foi o mês de início da segunda dose da vacina contra o HPV para meninas que tomaram a primeira em março. A mobilização tem como público-alvo meninas entre 9 e 11 anos e a expectativa é de atingir cerca de 4,94 milhões de pessoas com a campanha.

Figura 1: Laila Zin
Figura 1: Laila Zin

O HPV, ou Papiloma Vírus Humano, é uma doença sexualmente transmissível e afeta, principalmente, áreas genitais do corpo humano, como útero, vagina, ânus, vulva e pênis, atingindo também, em casos mais raros, a parte interna da boca e a garganta. A pele infectada ao manter contato direto com uma não infectada, assim como toalhas e roupas íntimas, de forma mais rara, podem transmitir a doença, como explica o médico Daniel Rodrigues Silva:

“Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV e cerca de 30/40 tipos podem afetar áreas genitálias, causando câncer de colo de útero”. Ainda de acordo com Silva, é possível encontrar “as vacinas em unidades de saúde do SUS ou então durante as campanhas escolares”.

A primeira dose foi distribuída em março, e após ela, tendo que esperar mais seis meses para a segunda dose, que se iniciaria no mês de setembro. para a terceira dose, seria necessário o aguardo de mais dois anos, para finalizar o tratamento. A campanha de vacinação da segunda dose começou em junho, ocorrendo também nas escolas.

Maria Isabel Esteves dos Santos, mãe de uma adolescente que apoia a campanha, afirma que “a prevenção é um processo de conscientização para o bem de todos. Conceição Aparecida da Silva Sales também concorda e diz ter o conhecimento sobre o HPV e da importância da vacinação para a sua filha. Sueli do Carmo Nascimento também segue a mesma linha; é a favor da vacinação. Nascimento disse que não tinha tanto conhecimento sobre o vírus, mas após pesquisar, decidiu que sua filha deveria tomar as vacinas para começar a prevenção.

A jovem B.S.A.S., de 13 anos, conta que ficou sabendo da vacinação através da escola e que não participou da campanha no local, por estar doente na data. Mais tarde, por incentivo dos pais e por iniciativa própria, ela recebeu a dose, já que a jovem acredita que “doenças como essas devem ser prevenidas”.

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Pesquisa realizada de maneira aleatória e informal pelas repórteres desta matéria Figura 2: Laila Zin

Opiniões diversas rondam o assunto, dentre elas se destaca as de caráter religioso. O pastor Paulo Roberto Mendes, da Igreja Batista Nova Vida, garante ser a favor da vacinação para a prevenção de uma doença, mas garante que ao seguir o que está na Bíblia, não é a favor do sexo antes do casamento.

Lembrando que a campanha não termina nesse período, já que é necessário tomar as três doses da vacina, que são distribuídas pelo SUS.

TEXTO/VAN: GRAZIELA SILVA E NARA MENDONÇA

FOTO: DIVULGAÇÃO

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