O tradicional evento de motocicletas leva às ruas de Tiradentes o charme do transporte sobre duas rodas. O festival movimenta as ruas da cidade mineira, convidando os turistas e amantes de moto a desfrutarem do final de semana.

Foto: Re
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Com muita música, estandes de primeira e um público disposto a fazer da 25 edição do Bike Fest a melhor de todos os tempos, o evento se despede de 2017 deixando boas recordações para quem foi conferir. O festival teve início na quarta feira (21) e se estendeu até o domingo (25) disponibilizando ao público um repertório de Blues and jazz com a participação especial do ruído dos motores das estrelas da noite.

Os arredores da rodoviária da cidade ficou responsável pelos mais de 40 estandes que contavam não só com equipamentos para a melhoria das locomotiva como também de seus pilotos. Além disso, o Largo das Forras foi totalmente reformulado para abrigar um pequeno museu a céu aberto a respeito da história do festival e o palco que ficaria responsável por sediar as atrações. A programação se deu em função dos expositores que puderam optar pela permanência nas ruas após as 22 horas como programado pela organização.

O comerciante José Carlos Aroni, tem presença confirmada no evento desde 1999. Além de sua loja de motos em Jundiai, o empreendedor viaja com seu estande de aparatos para motocicletas e seus pilotos desde 1997. Seu interesse por motos existe desde criança, o que o fez investir neste setor desde cedo. Parabenizou a organização do evento destacando o profissionalismo dos responsáveis pelo festival. “O evento cresceu muito, o blues e o rock atraíram um público cada vez maior para tiradentes”.

O festival reuniu um grande número de amantes de moto o que tornou a estrutura agradável para aqueles que zelam pela simplicidade, focam em fazer novas amizades e propagar o interesse pelo hobbie assim como Adriano. O motoqueiro esteve com a sua Magrela, como carinhosamente apelidou a locomotiva, em Tiradentes pela primeira vez. Presidente de um moto clube fundado com uns amigos que fez enquanto servia no exército, a ideia veio como forma de homenagear esse grupo e incentivar aqueles que gostam a entrarem no meio. Elogiou a organização do evento, ressaltando o esforço dos organizadores em tentar agradar aqueles que já conhecem e participam dos festivais como também o público visitante. Antes de realizar o sonho de trabalhar por conta própria, Adriano já se ocupava com vendas em cima da Magrela. Chegava a rodar 400 quilómetros por dia em cima do chodó.

A edição de 2017 não decepcionou. O evento se despediu do público neste domingo (25) às 14h. A reestruturação da cidade para receber o festival impressionou o público, deixando a vontade de visitar Tiradentes antes mesmo do ano que vem.

Texto/VAN: Victória Souza

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