A capoeira combate o envelhecimento
Realizadas no Centro de Referência
de Assistência Social (CRAS), em Lagoa Dourada, todas as quintas-feiras, a
partir das 13h30, a capoeira para a terceira idade vem representando uma
crescente luta entre movimento e equilíbrio. Esta é a proposta do treinador
Leonardo José Rodrigues (30) que atua no CRAS em Lagoa Dourada, MG.
de Assistência Social (CRAS), em Lagoa Dourada, todas as quintas-feiras, a
partir das 13h30, a capoeira para a terceira idade vem representando uma
crescente luta entre movimento e equilíbrio. Esta é a proposta do treinador
Leonardo José Rodrigues (30) que atua no CRAS em Lagoa Dourada, MG.
Natural de São João del-Rei,
ele está cursando a graduação em
Educação Física e já pratica capoeira há
17 anos, sendo dois destes na entidade com os idosos. A prática de atividades
físicas já existia, sustentando-se apenas a aeróbica; então surgiu a ideia de incorporar
a luta nos treinamentos. Inicialmente houve uma certa resistência por parte das
autoridades diante da ‘Capoterapia’, que consiste na tentativa de os idosos
redescobrirem seu corpo.
ele está cursando a graduação em
Educação Física e já pratica capoeira há
17 anos, sendo dois destes na entidade com os idosos. A prática de atividades
físicas já existia, sustentando-se apenas a aeróbica; então surgiu a ideia de incorporar
a luta nos treinamentos. Inicialmente houve uma certa resistência por parte das
autoridades diante da ‘Capoterapia’, que consiste na tentativa de os idosos
redescobrirem seu corpo.
Dentre os praticantes – aproximadamente
25 pessoas ativas – encontram-se homens e mulheres, que compõem a maioria, com faixa etária a partir dos 50 anos; a mais velha possui 78 . Muitos deles foram sedentários
a vida inteira e tiveram seus músculos atrofiados com o passar do tempo. Diante
disso, os maiores desafios são referentes aos riscos com a coluna, batimentos
cardíacos, circulação e pressão arterial, apesar de que, conforme orientações
do treinador, os movimentos só são repassados à medida que ele sente que seus
alunos terão capacidade de realizá-los.
25 pessoas ativas – encontram-se homens e mulheres, que compõem a maioria, com faixa etária a partir dos 50 anos; a mais velha possui 78 . Muitos deles foram sedentários
a vida inteira e tiveram seus músculos atrofiados com o passar do tempo. Diante
disso, os maiores desafios são referentes aos riscos com a coluna, batimentos
cardíacos, circulação e pressão arterial, apesar de que, conforme orientações
do treinador, os movimentos só são repassados à medida que ele sente que seus
alunos terão capacidade de realizá-los.
Segundo a aluna Conceição
Fonseca (58), antes de iniciar os treinamentos ela sentia muitas dores no corpo,
que se esgotaram a partir da sua evolução com a prática após ter sido convidada
pelas amigas. Contudo, outra participante, Hilda Augusta dos Santos (70), que
também ingressou devido às boas influências, a despeito das dificuldades
encontradas na adaptação, ela reconhece a significativa recuperação em seu
condicionamento físico depois de começar a atividade.
Fonseca (58), antes de iniciar os treinamentos ela sentia muitas dores no corpo,
que se esgotaram a partir da sua evolução com a prática após ter sido convidada
pelas amigas. Contudo, outra participante, Hilda Augusta dos Santos (70), que
também ingressou devido às boas influências, a despeito das dificuldades
encontradas na adaptação, ela reconhece a significativa recuperação em seu
condicionamento físico depois de começar a atividade.
Por fim, além da
melhoria física, o treinador Rodrigues
define esse esporte como uma atividade que promove a interação entre as áreas social,
cultural e lúdica, ressaltando, como resultados, a interação entre os
praticantes, auto-estima elevada e motivação para a rotina do dia a dia.
Texto: Ana Carolina /VAN
Fotos: Ana Carolina