Ocorreu neste sábado, 7, em São João del-Rei, o Grito dos Excluídos, que contou com manifestações culturais e sociais e reuniu, na praça da Estação diversos grupos representativos que fizeram uma exposição de suas reivindicações por meio de faixas, cartazes, protestos e marcha pelas ruas em paralelo com o desfile cívico de Sete de Setembro.
Estavam presentes membros do Diretório Central dos Estudantes (DCE), do Sindicato Único dos trabalhadores em Educação (SindUTE), do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos (Sindmetal), dos grupos Anônimos e Raízes da Terra, representantes do Levante Popular da Juventude e organizadores do Grito dos Excluídos, entre outros participantes. 
A mobilização começou às 9 horas da manhã e se estendeu no período da tarde. O movimento esse ano refletiu as pautas locais já discutidas no período das manifestações pelas ruas, com o tema: “Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular”.  Myrlene Pereira, integrante da comissão organizadora do Grito dos Excluídos, afirma: “Buscamos o espaço para que esses grupos tenham voz para levantar suas pautas”.  
O movimento estudantil da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) historicamente vêm construindo o Grito dos Excluídos na cidade. “Nós procuramos trazer as nossas pautas como juventude que está inserida na sociedade. Nesse sentido, o objetivo é fazer com que o Grito dos Excluídos possa dialogar com diversos setores da sociedade”, declara Júlia Louzada, primeira secretária do DCE. 
Para Maria Nazaré, integrante da diretoria do sindUTE, as principais reivindicações do sindicato estão relacionadas ao piso nacional de educação, ao subsídio que congelou a carreira dos trabalhadores da educação e ao grau de segurança nas escolas. “A nossa principal denúncia é em relação ao possível desvio de 32 bilhões de reais pelo governador Antônio Anastasia, dos quais oito bilhões de reais seriam para investir em educação”, completa Maria Nazaré.
As frentes de luta do Grito dos Excluídos giraram em torno da reforma política do país, da situação do transporte público, da redução da maioridade penal, da democratização da mídia, entre outras questões relacionadas aos Direitos Humanos. O grito abriu a programação da Semana da Diversidade sexual, que acontece até o dia 17, próxima terça-feira.   
VAN/Marina Ratton
Foto: Marina Ratton

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