Em jogo tenso no estádio Joaquim Portugal, Athletic e Chapadão fizeram uma partida digna de uma grande final. Teve de tudo na derrota por 2 a 1 do Galo são joanense: arbitragem contestada, confusão na arquibancada e muita provocação em campo, na tarde de domingo (1). Com o resultado adverso, o clube alvinegro precisa de uma vitória em Alfenas para levar o jogo para a prorrogação. 

De forma surpreendente, os visitantes abriram o placar aos 3 min. Em jogada individual, Léo Mineiro (ex- América MG e Atlético PR), passou pela zaga e bateu por baixo do goleiro. “Apesar do nosso erro, eu acho que foi falta no Cicinho (lateral)”, reclamou o zagueiro Daivison.

Com o gol, o Athletic acordou, criando várias oportunidades. Em uma delas, Edson perdeu dentro da pequena área grande chance de igualar a partida. A velha máxima do futebol “quem não faz, leva” fez mais uma vítima e, no minuto final, o pequeno Japinha nem precisou subir para cabecear e ampliar a vantagem. O veloz atacante falou sobre o jogo: “As duas equipes mostraram um futebol envolvente, nenhuma das duas equipes se conheciam, foi um jogo ‘pegado’”.

Precisando reverter o placar, o time da casa continuou pressionando até que, aos 17 minutos da etapa final, Nem fez bela jogada e cruzou para Edson pegar de primeira, diminuindo o marcador. A partir daí, o Athletic se mandou para o ataque e deu muito trabalho para o goleiro Flávio Moranga, que foi um dos destaques da partida e impediu o empate. Com a derrota, o treinador Pulo Rogério prometeu trabalhar durante a semana para reverter a situação. Agora com o placar adverso, o Galo de São João del- Rei precisa de uma vitória simples para levar para a prorrogação, para continuar sonhando com o título inédito.
Polêmica
O final do jogo foi marcado por muita confusão. Os jogadores trocaram empurrões e ameaças para o jogo de volta. O clima tenso passou para as arquibancadas e as duas torcidas também se estranharam. Pelo lado são joanense, sobrou muita reclamação, em relação ao trabalho do árbitro Filemon da Silva, por causa de uma não marcação de um pênalti e um gol anulado do zagueiro Davison, além dos acréscimos que foram considerados insuficientes. “No gol de cabeça ninguém viu nada, o próprio goleiro deles falou que não foi nada”, relatou o treinador.  
Texto: VAN/ Diego Cabral e João Henrique Castro
Fotos: Arthur Caldas

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.