Educadores opinam sobre fechamento das APAES
Originada em 1954, no Rio de Janeiro, a Associação
de Pais de Alunos Excepcionais (APAE) é uma organização social que integra pessoas
com deficiências intelectuais e múltiplas. Presente aproximadamente em
dois mil municípios do país, a instituição é reconhecida por sua proposta de
maior atenção à pessoa com deficiência, acolhendo discriminados e rejeitados
pela sociedade.
de Pais de Alunos Excepcionais (APAE) é uma organização social que integra pessoas
com deficiências intelectuais e múltiplas. Presente aproximadamente em
dois mil municípios do país, a instituição é reconhecida por sua proposta de
maior atenção à pessoa com deficiência, acolhendo discriminados e rejeitados
pela sociedade.
Na cidade de Conceição da Barra de Minas, a APAE
existe desde 2004 e cuida atualmente de 30 alunos especiais, possuindo
estrutura e sendo adaptada para melhor acessibilidade dos estudantes. De acordo
com Josiele Oliveira, diretora da APAE, as escolas da cidade não têm espaço
físico nem profissionais especializados para receber alunos com algum tipo de
deficiência. “Sou a favor da inclusão desde que seja preferencial, porque assim
ficaria a critério dos pais a decisão da melhor escola para os seus filhos”
opina Josiele. Questionada sobre alguma
rejeição dos pais e alunos de escolas regulares, ela disse ser é possível que
isso aconteça. “Sentimos nos passeios e visitas que o preconceito ainda é muito
grande”, completa a diretora.
existe desde 2004 e cuida atualmente de 30 alunos especiais, possuindo
estrutura e sendo adaptada para melhor acessibilidade dos estudantes. De acordo
com Josiele Oliveira, diretora da APAE, as escolas da cidade não têm espaço
físico nem profissionais especializados para receber alunos com algum tipo de
deficiência. “Sou a favor da inclusão desde que seja preferencial, porque assim
ficaria a critério dos pais a decisão da melhor escola para os seus filhos”
opina Josiele. Questionada sobre alguma
rejeição dos pais e alunos de escolas regulares, ela disse ser é possível que
isso aconteça. “Sentimos nos passeios e visitas que o preconceito ainda é muito
grande”, completa a diretora.
Entre os
pontos levantados, questiona-se a capacidade das escolas regulares apresentarem
as condições necessárias para receberem alunos especiais, como material diferenciado,
professores treinados e acompanhamento. Para a professora Ana Paula dos Santos
– que leciona na APAE há nove anos – as escolas regulares não são adaptadas e
as crianças não teriam o mesmo carinho que recebem na APAE. “Acredito que a
inclusão poderia levar esses alunos a pararem com os estudos, principalmente
pelo receio de alguns pais, que não teriam a confiança de matricular seu filho
em uma escola regular”, explica Ana Paula.
pontos levantados, questiona-se a capacidade das escolas regulares apresentarem
as condições necessárias para receberem alunos especiais, como material diferenciado,
professores treinados e acompanhamento. Para a professora Ana Paula dos Santos
– que leciona na APAE há nove anos – as escolas regulares não são adaptadas e
as crianças não teriam o mesmo carinho que recebem na APAE. “Acredito que a
inclusão poderia levar esses alunos a pararem com os estudos, principalmente
pelo receio de alguns pais, que não teriam a confiança de matricular seu filho
em uma escola regular”, explica Ana Paula.
Para a vice-diretora, Mármara Mendes, da Escola
Estadual Adílio José Borges, e a professora Silvânia Carvalho, os docentes não
estão preparados para receber esses alunos com deficiências especiais. Mármara ainda
elogiou o trabalho da APAE e Silvânia acredita em uma conciliação entre o
trabalho realizado na APAE e o oferecido nas escolas regulares.
Estadual Adílio José Borges, e a professora Silvânia Carvalho, os docentes não
estão preparados para receber esses alunos com deficiências especiais. Mármara ainda
elogiou o trabalho da APAE e Silvânia acredita em uma conciliação entre o
trabalho realizado na APAE e o oferecido nas escolas regulares.
Recentemente, após anúncio do possível fechamento das APAES, mobilizações estão
ocorrendo em todo o Brasil. Em 2010, foi enviado ao Congresso o projeto de lei
que cria o Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê a inclusão das minorias,
tais como: alunos com deficiência, indígenas, quilombolas e estudantes do
campo. Neste caso, discute-se a inserção dos alunos que estudam em escolas
especiais na rede pública de ensino. Apesar disso, o líder do governo no senado
José Pimentel (PT/CE) propôs cortar os repasses do governo federal, destinados às
APAES até 2016, o que acarretaria no fechamento da associação.
VAN/Sabrina Silva
Foto:Sabrina Silva