Foi dado pontapé inicial do Torneio de Base são-joanense. Os jogos, que começaram na última sexta, (12), tiveram seu fechamento nesta segunda, (14).   O campeonato, que conta com cerca de 300 atletas, está divido em quatro categorias – pré-mirim, mirim, infantil e juvenil. Os clubes participantes são os tradicionais São Caetano, Social, América, Cruzeiro Rio das Mortes, Cruzeiro Senhor dos Montes, Minas, Athletic, Figueirense e Nacional. 

A boa notícia é que o Projeto Amigos do Esporte entrou em votação na Câmara e, segundo o que foi acordado, não haverá paralisação. “A lei está em votação, o mais difícil nós já conseguimos. Eu assumi essa responsabilidade e contamos ainda com a ajuda do prefeito”, disse Marcio José dos Santos, o “Nenem”, sub secretário de esportes. 


Relembre o caso:

Como noticiamos anteriormente, os clubes ameaçaram cancelar o início do torneio devido à não isenção do IPTU. A solução oferecida pela Secretaria em parceria com a Prefeitura foi o Projeto Amigos do Esporte, que prevê abatimento do imposto desde que haja uma contrapartida dos clubes através de projetos sociais. Caso o projeto não entrasse em votação até o próximo dia 25, o torneio seria paralisado.  O início do campeonato é uma prova de trabalho conjunto entre os clubes e a Secretaria de Esportes. 


Sobre o torneio:

O torneio ocorre em chave única, todos se enfrentam em turno em returno, os quatro primeiros disputam as finais. A rodada previa doze partidas, mas devido o não comparecimento do juiz, dois jogos não foram realizados Figueirense x São Caetano – categorias infantil e juvenil-  O destaque da rodada foi o mirim do Athletic que bateu o São Caetano fora de casa por 7 a 0. 

Nas outras categorias a força do Athletic também é reconhecida pelos adversários. Sobre o jogo de abertura contra o time do Matozinhos, Atila, treinador de todas as categorias do América, afirmou que é importante enfrentar aquela que considera a melhor equipe do torneio nas primeiras rodadas para observar posições em que o time está carente e reforçar o elenco.
Além de movimentar o futebol na cidade, a competição tem uma grande importância social. Segundo Deyla Ribeiro, mãe do atleta Ronald, camisa 10 do infantil do América “o jovem de hoje está muito exposto às más influências e o futebol, além de ser bom pra saúde dele, tira ele da rua e faz ele ter um sonho”. Ela ainda fala sobre o futuro de Ronald “ele quer ser jogador profissional, chegar no Barcelona”.