As irregularidades são os piores adversários de quem utiliza a bicicleta para chegar ao Campus

Após o grande evento que foi a Copa Internacional de Mountain Bike, em maio, no Campus Tancredo de Almeida Neves (CTAN), o estado precário da ciclovia voltou a ser um assunto bastante comentado. Acontecimentos como a morte de um pedestre e tentativas de estupro revoltam pedestres e ciclistas, que cobram atitudes imediatas dos órgãos competentes.

Uma das principais reclamações é a falta de iluminação ao longo de toda a ciclovia, o que ameaça a segurança dos que fazem uso da via durante a noite. Questionada sobre o assunto, a CEMIG afirma que é necessária uma licitação da Prefeitura Municipal para realizar os reparos.

Jéssica Sena (23) cursa Administração e usa a bicicleta como meio de transporte para chegar ao campus. A sua intenção inicial era gastar menos e driblar os ônibus de linha, mas se deparou com uma pista em péssimas condições, que, ao chover, se torna intransitável e obriga os ciclistas a passarem entre os carros que trafegam pela rodovia. “Precisamos de meios eficazes de segurança. Apesar dos assustadores casos de violência, até hoje não foi tomada nenhuma providência.”

Os blocos de concreto soltos demarcam de maneira precária a divisão entre a pista de rolamento e a ciclovia, levando a acidentes. A Prefeitura responsabiliza a Secretaria de Obras pela falta de manutenção da via e, por se tratar de uma rodovia federal, responsabiliza ainda o DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. O órgão não se pronunciou a respeito.

Texto: Mayara Mateus
Foto: Divulgação

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