Resultado do LIRAa aponta alto risco de Dengue em SJDR
Índice
foi de 6,5%, considerado acima do recomendado pelo Ministério da Saúde.
foi de 6,5%, considerado acima do recomendado pelo Ministério da Saúde.
São João del-Rei está em alerta. O resultado
do 2º Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) do
ano, divulgado na terça-feira (10), apontou a existência de alto risco de
transmissão de dengue na cidade histórica. O levantamento foi realizado entre
os dias 3 e 5 de março, pelos agentes do setor de Endemias da Secretaria de
Saúde, que encontraram 147 focos do mosquito nas 1800 casas visitadas. Com
isso, o Índice de Infestação Predial foi de 6,5%, sendo que o aceitável pelo
Ministério da Saúde é de apenas 1%. No mesmo período do ano passado foram
encontrados 92 focos e no primeiro LIRAa do ano, em janeiro, 63.
do 2º Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) do
ano, divulgado na terça-feira (10), apontou a existência de alto risco de
transmissão de dengue na cidade histórica. O levantamento foi realizado entre
os dias 3 e 5 de março, pelos agentes do setor de Endemias da Secretaria de
Saúde, que encontraram 147 focos do mosquito nas 1800 casas visitadas. Com
isso, o Índice de Infestação Predial foi de 6,5%, sendo que o aceitável pelo
Ministério da Saúde é de apenas 1%. No mesmo período do ano passado foram
encontrados 92 focos e no primeiro LIRAa do ano, em janeiro, 63.
Os bairros
registrados com maiores índices de infestação foram a Vila Santa Terezinha, com
13 focos, Alto das Mercês, com 12, e Dom Bosco, com 11 focos. O Fábricas e
Recreio das Alterosas tiveram nove focos em cada um. Já o Guarda-Mor e Conjunto
Habitacional do IAPI apareceram com cinco e o Residencial Girassol com quatro
casos.
registrados com maiores índices de infestação foram a Vila Santa Terezinha, com
13 focos, Alto das Mercês, com 12, e Dom Bosco, com 11 focos. O Fábricas e
Recreio das Alterosas tiveram nove focos em cada um. Já o Guarda-Mor e Conjunto
Habitacional do IAPI apareceram com cinco e o Residencial Girassol com quatro
casos.
Segundo o coordenador de Endemias, Jean
Vilela, o aumento no índice é consequência do armazenamento incorreto da água
nas casas. “Com a crise hídrica, muitas pessoas estão armazenando água em
reservatórios particulares de maneira inadequada. Isso ajuda na eclosão do
mosquito”, afirmou.
Vilela, o aumento no índice é consequência do armazenamento incorreto da água
nas casas. “Com a crise hídrica, muitas pessoas estão armazenando água em
reservatórios particulares de maneira inadequada. Isso ajuda na eclosão do
mosquito”, afirmou.
Vilela comentou também que a mudança do
larvicida utilizado contribuiu com o resultado:
larvicida utilizado contribuiu com o resultado:
– “Usamos um larvicida por 14 anos que
eliminava a larva no próprio reservatório. Faz seis meses que estamos
trabalhando com outro produto, que é o regulador de crescimento larvário, que
não elimina a larva. Caso ela se desenvolva até a fase adulta, esse produto
leva à esterilização do macho, impedindo a transmissão da doença. É um produto
eficiente, mas acaba influenciando no aumento do índice por não eliminar a
larva”.
eliminava a larva no próprio reservatório. Faz seis meses que estamos
trabalhando com outro produto, que é o regulador de crescimento larvário, que
não elimina a larva. Caso ela se desenvolva até a fase adulta, esse produto
leva à esterilização do macho, impedindo a transmissão da doença. É um produto
eficiente, mas acaba influenciando no aumento do índice por não eliminar a
larva”.
O coordenador ainda pediu o compromisso da
população:
população:
– “Todos têm que ajudar. Quem for guardar
água em casa, deve procurar informações de como fazer corretamente”.
água em casa, deve procurar informações de como fazer corretamente”.
A comerciante Vânia Aparecida comentou que
deixou de estocar água da chuva pelo medo da dengue. Já o aposentado Antônio de
Souza armazena água, mas toma todas as medidas preventivas. “Deixo todos os
reservatórios fechados”, ressaltou. Souza ainda advertiu quem quer guardar água
em casa, dizendo que devem “buscar
informações, perguntar os agentes como fazer”, afirmou.
deixou de estocar água da chuva pelo medo da dengue. Já o aposentado Antônio de
Souza armazena água, mas toma todas as medidas preventivas. “Deixo todos os
reservatórios fechados”, ressaltou. Souza ainda advertiu quem quer guardar água
em casa, dizendo que devem “buscar
informações, perguntar os agentes como fazer”, afirmou.
Ações
pós-LIRAa
pós-LIRAa
O coordenador Jean Vilela afirmou que será feito um
trabalho de orientação, principalmente nos bairros que apresentaram um índice
maior de infestação. Segundo a
assessoria da Prefeitura de São João del-Rei, no sábado (14), pela manhã, será
realizado, por agentes do setor Endemias, nos bairros
Dom Bosco, Bela Vista, Araçá e São Geraldo, um movimento de intensificação ao
combate do Aedes aegypti
trabalho de orientação, principalmente nos bairros que apresentaram um índice
maior de infestação. Segundo a
assessoria da Prefeitura de São João del-Rei, no sábado (14), pela manhã, será
realizado, por agentes do setor Endemias, nos bairros
Dom Bosco, Bela Vista, Araçá e São Geraldo, um movimento de intensificação ao
combate do Aedes aegypti
O
setor de Endemias enfatiza a participação da população na luta contra a dengue
e esclarece que recebe denúncias de possíveis focos do mosquito. Além disso,
solicita que em caso de suspeita de Dengue, comunique imediatamente o setor,
para que o local seja averiguado. Até o momento foram sete as notificações e
duas as confirmações da doença. O telefone para contato é (0**32) 3379-
1565.
setor de Endemias enfatiza a participação da população na luta contra a dengue
e esclarece que recebe denúncias de possíveis focos do mosquito. Além disso,
solicita que em caso de suspeita de Dengue, comunique imediatamente o setor,
para que o local seja averiguado. Até o momento foram sete as notificações e
duas as confirmações da doença. O telefone para contato é (0**32) 3379-
1565.
Texto: Richardson Freitas
Foto: Divulgação